Os resultados do Magazine Luiza (MGLU3) ficaram abaixo das estimativas do Citi, excluindo os eventos extraordinários, com lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado 16% menor que o esperado e vendas líquidas deixando a desejar em 1%.
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Para o banco, maiores despesas com vendas, gerais e administrativas (SG&A), sobretudo vendas e provisões, compensaram a melhor margem bruta, que ficou 290 pontos base acima do que o Citi prévia.
O prejuízo líquido recorrente foi maior do que o esperado “devido à redução dos resultados operacionais, apesar das despesas financeiras inferiores ao previsto”, apontam os analistas João Pedro Soares e Felipe Reboredo. Nesse sentido, a dívida líquida caiu para R$ 4,1 bilhões, de R$ 4,7 bilhões no trimestre anterior.
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O Citi disse que resultados relacionados a ajustes contábeis decorrentes da conclusão da investigação interna sobre rotações de bônus tiveram um impacto positivo e pontual no balanço da empresa, via crédito fiscais. Por isso, excluindo-se os ajustes, os resultados ficaram majoritariamente aquém das previsões.
A recomendação é de compra/alto risco para os papéis, com preço-alvo de R$ 3,40, potencial valorização de 96,5% em relação ao fechamento de ontem (13).
As ações de Magazine Luiza lideravam as quedas do Ibovespa instantes atrás, nesta terça-feira (14), com baixa de 7,51%, a R$ 1,60.