O BTG Pactual rebaixou a recomendação para as ações da Marcopolo (POMO4) de compra para neutra após atualizar seu modelo para a empresa já com os resultados do terceiro trimestre e diante da forte valorização dos papéis.
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O BTG Pactual rebaixou a recomendação para as ações da Marcopolo (POMO4) de compra para neutra após atualizar seu modelo para a empresa já com os resultados do terceiro trimestre e diante da forte valorização dos papéis.
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Como reflexo, o rebaixamento provocou uma forte queda nas ações da empresa. No início da tarde, os ativos POMO4 lideravam baixa no Ibovespa, com recuo de 7,48%. O índice, por sua vez, operava nas máximas, acima dos 150,5 mil pontos.
O BTG tem preço-alvo de R$ R$ 10 para as ações preferenciais da Marcopolo, o que representa um potencial de valorização de 26,7% ante o fechamento do papel no último pregão.
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Em relatório, os analistas Lucas Marquiori, Fernanda Recchia e Samuel Alkmim destacam que, desde a recomendação de compra em 2023, quando as ações estavam cotadas a R$ 4, houve uma valorização superior a 100%, impulsionada por mudanças estruturais internas, como nova gestão e melhor alocação de capital, além de um forte crescimento em diversos segmentos, incluindo intermunicipal, urbano, micro-ônibus e exportações.
Para eles, no entanto, o crescimento da Marcopolo pode atingir um platô entre 2025 e 2026, embora reconheçam que a previsão pode não ser precisa. Apesar disso, o BTG Pactual não vê motivos para alarme, acreditando que os números do próximo ano devem ser satisfatórios, embora as oportunidades de preço, volume e margem estejam mais limitadas.
Para a equipe do BTG, o terceiro trimestre não foi linear, mas ainda assim positivo. “Houve uma certa decepção com o crescimento lento das margens da Marcopolo ao longo do ano, atribuído a uma piora no mix e volumes gradualmente melhores. No entanto, os resultados do terceiro trimestre surpreenderam positivamente, com uma margem ajustada de 19,6%, apesar de um faturamento mais fraco”, apontam.
O BTG Pactual esperava que os investidores apreciassem a história de margens deste trimestre, especialmente após resultados eleitorais positivos na Argentina e crescente interesse em dividendos extraordinários. “No entanto, a queda das ações na sexta-feira (31) indicou que as tendências de crescimento marginal tiveram mais peso”, afirmam.
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Eles observam ainda que comentários da administração sobre a esperada desaceleração na fabricação em dezembro levantaram dúvidas se o terceiro trimestre da Marcopolo (POMO4) será o mais forte do ano.
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