O BTG Pactual (BPAC11) afirmou nesta quinta-feira (4), em relatório, que foi surpreendido positivamente com a resiliência operacional da Marcopolo (POMO4), já que a empresa conseguiu resistir aos desafios impostos pelas enchentes do Rio Grande do Sul e navegou por um período de baixa eficiência, ressaltaram os analistas Lucas Marquiori, Fernanda Recchia e Marcelo Arazi.
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“Apesar destes desafios que têm limitado volumes, um bom ambiente de mercado e melhoria das operações internacionais ajudaram a sustentar as margens mid-teen”, escreveu o banco. Além disso, depois de discutir o potencial para um resultado sólido para o segundo trimestre, os analistas dizem acreditar que a recente liquidação é injustificada.
“Também esperamos que a Marcopolo surpreenda positivamente o mercado em 2025, principalmente em termos de volume e margem. Assim manteremos nossa recomendação de compra para a ação, que é negociada a uma atraente relação entre preço e lucro (P/E) para 2025 de 4,7 vezes”, escreveram. O preço-alvo fixado para o papel é de R$ 12,00, o que representa um potencial de valorização de 92,61%.
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Dentre os drivers dos papéis, o BTG destaca os resultados de curto prazo, a desvalorização sustentada do real e um atrativo dividend yield (rendimento do dividendo) de 10% (viés ascendente) para o próximo ano. “Recordamos que a liquidez das ações apresentou uma tendência significativamente superior desde o início 2023, tornando a Marcopolo uma ação que agora cabe no bolso dos maiores investidores”, concluiu o banco.