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Veja as melhores ações globais para investir em julho, segundo a Ágora

O Mercado Livre (MELI34) e a Nvidia (NVDC34) agradam analistas, mas trazem riscos diante da concorrência

Veja as melhores ações globais para investir em julho, segundo a Ágora
(Foto: Adobe Stock)

O otimismo predomina no exterior com os mercados acionários dos Estados Unidos batendo antigos recordes e estabelecendo novos.

“Os pessimistas estão ‘jogando suas toalhas’, pelo menos é que o sugerem as apostas contrárias feitas sobre os dois maiores fundos passivos negociados em bolsa por lá – o SPDR S&P 500 ETF Trust (SPY) e o Invesco QQQ Trust Series 1 (QQQ). As posições vendidas a descoberto (ou o famoso short) sobre estes ativos caíram a níveis recordes este ano – e, por consequência, proporcionaram parte do fluxo comprador que apoiou o mercado”, afirma a Ágora Investimentos em relatório.

A bolsa brasileira também traz tranquilidade após o Ibovespa acumular valorização de 1,48% no mês de junho, alcançando assim o segundo avanço mensal de 2024 – marca até então conquistada apenas em fevereiro, quando o índice subiu 0,99%.

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O cenário doméstico reage após a decisão unânime do Comitê de Política Monetária (Copom) ao manter a Selic em 10,5% ao ano, trazendo certa tranquilidade para a condução das políticas monetárias.

Melhores ações globais

Diante do contexto de alívio no cenário global, a Ágora Investimentos separou nove ações internacionais para ampliar ganhos em julho. A carteira é composta por Brazilian Depositary Receipt (BDR, título emitido no Brasil que representa uma ação de companhia aberta sediada no exterior) e Exchange Traded Fund (ETF, um fundo de investimento negociado na Bolsa de Valores como se fosse uma ação).

“O intuito é apresentar uma carteira para compor portfólio de investimentos visando exposição global, de forma que possamos navegar por tendências setoriais, mercados inexistentes no Brasil e outras alternativas disponíveis no exterior”, afirma a corretora em relatório.

A Alphabet (GOGL34), empresa controladora do Google, foi escolhida por se destacar como uma das “sete magníficas” no mercado de ações dos Estados Unidos, com mais de 90% do mercado de buscas online. “A Alphabet não apenas lidera o setor de publicidade digital, mas também diversifica suas receitas por meio do Google Play e YouTube”, afirma a Ágora.

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A empresa argentina Mercado Livre (MELI34) é responsável pelo maior mercado de comércio eletrônico da América Latina, gerando receitas por meio de taxas de valor final, royalties (a cobrança do proprietário de uma patente para permitir seu uso ou comercialização) de publicidade, processamento de pagamentos, taxas de inserção, assinaturas e juros de empréstimos para consumidores e pequenas empresas. Para a corretora, o Mercado Livre parece estar bem posicionado para entregar resultados, mas enfrenta grande concorrência no segmento de comércio eletrônico.

O Ishares Russell 2000 (BIWM39) diz respeito ao BDR BIWM39, lançado em novembro de 2020, e estabelecido com a finalidade de espelhar o desempenho de outro fundo da BlackRock, o ETF IWM, originado em maio de 2000. O fundo visa refletir o comportamento do índice Russell 2000.

O Ishares Russell 2000 foi escolhido pela Ágora em linha com o cenário de corte de juros nos EUA. “Entendemos que a estratégia de exposição a empresas de pequeno porte (Small Caps), neste momento, oferece uma oportunidade de alocação para aproveitar o desconto de valuation (valor do ativo) frente ao das maiores empresas (Blue Chips)”, avalia a equipe da Ágora.

A Nvidia (NVDC34) vem ganhando espaço no campo das inteligências artificiais (IAs), emergindo como a principal distribuidora de unidades de processamento gráfico (GPUs) voltadas para IA. “Espera-se que o campo das IAs cresça de forma acelerada, proporcionando benefícios substanciais para a Nvidia, que já é reconhecida por sua plataforma avançada de desenvolvimento e treinamento de IAs. Além disso, a Nvidia é uma inovadora no setor de veículos autônomos, com sua plataforma Drive PX potencialmente se tornando um padrão adotado amplamente no futuro”, observa a Ágora, ressaltando a competitividade no mercado de semicondutores.

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O Ishares Core MSCI EM (BIEM39) diz respeito ao BDR BIEM39, estabelecido em dezembro de 2020, com o propósito de espelhar o desempenho do ETF IEMG da BlackRock, originado em outubro de 2012. Este fundo busca refletir o índice MSCI Emerging Markets Investable Market (IMI).

O Ishares Core MSCI EM foi incluído por ser oportuna, na visão da Ágora, a inclusão de mercados emergentes ao portfólio, vislumbrando um cenário favorável à redução de juros mundo a fora, o que traz expectativa de aceleração econômica e maior fluxo global de comércio.

Já a Aura Minerals (AURA33) se destaca por seu potencial em mineração e metalurgia, sendo reconhecida por sua eficiência em logística, execução de programas de exploração e aderência a regulamentações legais, além de práticas financeiras e contábeis sólidas. “Essas qualidades contribuem para um cenário operacional otimista, corroborado por resultados recentes que incluem aumento de produção, redução de custos operacionais e investimentos consistentes em manutenção e exploração”, avalia a Ágora.

Enquanto isso, a Booking (BKNG34) deve trazer bons resultados, segundo a Ágora, em razão de sua capacidade de capitalização do crescimento esperado nas reservas online de viagens em mercados emergentes.

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O iShares S&P 500 (IVVB11) diz respeito ao fundo de investimento IVVB11, lançado em abril de 2014, com a finalidade de refletir o desempenho do índice de ações dos Estados Unidos, o S&P 500. Para a Ágora, é fundamental manter investimentos em um índice que reflete aproximadamente 80% do valor de mercado do maior ambiente acionário global, a fim de aproveitar essa tendência assim que se concretizar.

A Micron (MUTC34) deve continuar a crescer, na visão da Ágora, impulsionada por tendências como inteligência artificial, 5G e veículos autônomos. “A empresa tem um histórico de retornos sólidos para seus acionistas, o que é um indicador positivo de sua gestão financeira. Considerando a natureza cíclica da indústria de semicondutores, o balanço patrimonial da Micron é robusto, o que a torna mais resiliente durante períodos de desaceleração”, avalia a corretora.