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Mercado abre com dólar forte, mas câmbio pode ficar volátil na sessão

Alta das commodities e dos juros dos Treasuries, com queda simultânea dos preços, pode favorecer vendas

Mercado abre com dólar forte, mas câmbio pode ficar volátil na sessão

O mercado de câmbio pode ficar volátil nesta terça-feira. A alta das commodities – petróleo e minério de ferro – e dos juros dos Treasuries, com queda simultânea dos preços, favoreceria vendas. Mas a valorização persistente do dólar no exterior ante pares principais e grande parte das divisas emergentes e ligadas a commodities em meio à queda dos índices futuros de Nova York podem apoiar demanda e alta da moeda americana, segundo operadores. Ontem, o dólar à vista fechou a R$ 5,5032, em alta de 0,88%, sob influência da aversão a risco no exterior e cautela fiscal no Brasil. Mas o dólar futuro para fevereiro encerrou com ganho mais fraco, de 0,37%, a R$ 5,4940 – abaixo do valor no mercado spot -, reagindo a um ensaio de recuperação dos mercados americanos no fim da sessão.

Os investidores seguem apreensivos nesta terça-feira com as tensões geopolíticas envolvendo a Ucrânia, que está sob ameaça de ser invadida pela Rússia, e à espera da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), a ser anunciada amanhã (26).

As expectativas são de que o Fed irá preparar o terreno nesta quarta para anunciar, na reunião de março, seu primeiro aumento de juros desde o início da pandemia de covid-19. A preocupação é de que o BC americano seja obrigado a apertar sua política de forma agressiva diante de pressões inflacionárias mais duradouras do que o previsto.

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Na visão do MUFG Bank, a divisa americana deve se fortalecer ainda mais após o BC americano confirmar os planos de aperto monetário. “Ficaríamos surpresos se o Fed desse algum sinal de que irá desacelerar os planos de aperto já nesta semana em resposta à recente fraqueza do mercado de ações”, afirma o banco. Sobre o euro, o ING avalia que a moeda europeia ficou menos atraente devido ao agravamento das tensões entre Rússia e Ocidente por conta da Ucrânia. Às 8h38, o índice DXY – que mede o dólar ante seis rivais fortes – avançava 0,31%, a 96,217 pontos, enquanto euro baixava a US$ 1,1275 (de US$ 1,1323 no fim da tarde de ontem) e a libra, a US$ 1,3458 (de US$ 1,3492 ontem). Na agenda interna, o Banco Central realiza leilão de rolagem de até 20.870 contratos de swap cambial (US$ 1,043 bilhão), às 11h30.

Mais cedo, a Fundação Getulio Vargas já informou que o Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) acelerou em quatro das sete capitais pesquisadas na terceira quadrissemana de janeiro, na comparação com a segunda quadrissemana. O IPC-S avançou a 0,44% na terceira leitura de janeiro, após registrar 0,43% na segunda. A alta acumulada em 12 meses é de 9,53%, maior do que os 9,52% ocorridos no período até a segunda quadrissemana. Além disso, a confiança do consumidor caiu 1,4 ponto em janeiro ante dezembro, na série com ajuste sazonal. O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) foi para 74,1 pontos, a quarta retração consecutiva do indicador. Em médias móveis trimestrais, o ICC caiu 0,7 ponto. Em janeiro, o Índice de Situação Atual (ISA) subiu 0,5 ponto, para 66,1 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) caiu 2,7 pontos, para 80,7 pontos

A confiança dos consumidores inicia 2022 em queda, influenciada pelo aumento do pessimismo em relação aos próximos meses. A piora das expectativas com relação à situação econômica geral e às finanças familiares sugerem que a relativa satisfação com a situação corrente em janeiro pode ser temporária, havendo ainda muita incerteza quanto à evolução do endividamento das famílias de baixa renda. A mudança desse cenário continuará dependendo da recuperação do mercado de trabalho, controle da inflação, e redução da incerteza, num ano que se inicia com surto de Ômicron e influenza e termina com as eleições”, avaliou Viviane Seda Bittencourt, coordenadora das Sondagens do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota.

A Secretaria Especial da Receita Federal anunciou hoje a divulgação na tarde desta terça-feira do resultado da arrecadação do governo de dezembro de 2021. Os dados serão divulgados às 14h30 e depois haverá entrevista coletiva à imprensa sobre os números, às 15 horas.

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