O cobre fechou em alta nesta quarta-feira, dia amplamente positivo para metais básicos, que subiram em sintonia mesmo com o dólar fortalecido no mercado cambial. Investidores apostam em uma moderação do aperto monetário do Federal Reserve (Fed) em breve e observam riscos à oferta do Chile, maior produtor da commodity no mundo.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para dezembro avançou 0,30%, a US$ 3,5005 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), por volta de 14h30 (de Brasília), a tonelada do metal subia 0,38%, a US$ 7.716,50. De acordo com o Commerzbank, leituras fracas de índices de gerentes de compras (PMIs) nos EUA ressaltaram a possibilidade de que o Fed vai moderar o ritmo do aperto monetário em breve, diante da desaceleração da economia.
Já o TD Securities aponta que a baixa liquidez nos mercados de metais, por conta do feriado na China, permite que as commodities ganhem mesmo em um ambiente de baixo apetite por risco, como foi durante a sessão de hoje. O banco, porém, está menos otimista para o futuro. “No geral, a ação dos preços ainda permanece consistente com uma tendência de baixa, sugerindo que um declínio contínuo na demanda global de commodities acabará por reduzir os preços”, diz.
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Do lado da oferta, o Commerzbank relata que houve recuo mensal de 1,7% na produção de cobre do Chile em agosto, após ter tombado 7% na comparação entre junho e julho. “A oferta mais apertada do Chile provavelmente contraria o efeito de amortecimento dos preços pelas preocupações com a demanda, pelo menos até certo ponto, impedindo qualquer queda mais séria no preço do cobre”, avalia o banco alemão. Entre outros metais negociados na LME sob mesmo vencimento, no horário citado, a tonelada do alumínio subia 0,70%, a 2.362,50; a do chumbo disparava 5,10%, a US$ 2.039,00; a do níquel avançava 2,41%, a US$ 22.550,00; a do estanho tinha alta de 1,29%, a US$ 20.360,00; e a do zinco ganhava 0,85%, a US$ 3.078,00