Por Gabriel Caldeira – O cobre operou em alta nos mercados futuros de Nova York e Londres nesta quarta-feira, à medida que investidores observam a retomada econômica da China após meses de desaceleração por conta de um surto de covid-19 no país, que é o maior comprador do metal básico no mundo.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para julho fechou em alta de 0,43%, a US$ 4,4545 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do cobre para três meses subia 0,15%, a US$ 9.737,50, por volta de 14h45 (de Brasília).
De acordo com o Commerzbank, a LME reportou saída de 20,2 mil toneladas de cobre dos seus estoques ontem, o maior volume diário em quase 20 anos, em direção para alguns países da Ásia. “De acordo com traders, este material está a caminho da China, onde a produção está sendo aumentada novamente depois que a maioria dos bloqueios da covid-19 foi suspensa e há demanda correspondente por matérias-primas”, diz o banco alemão, em relatório.
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Já o UBS recomenda a investidores que mantenham posição longa sobre o cobre, sob a expectativa de que a demanda chinesa cresça à medida em que a economia do país reaquece. “Dadas nossas expectativas positivas para a China, o posicionamento atual dos contratos futuros e a probabilidade de um déficit no mercado e estoques cambiais sob mais pressão, acreditamos que não demorará muito, seja pela demanda ou oferta, para que os preços do cobre subam nos próximos meses”, projeta o banco suíço.
Entre outros metais negociados na LME, no horário citado, a tonelada do alumínio subia 1,69%, a US$ 2.833,50, a do chumbo tinha queda de 0,07%, a US$ 2.220,00, a do níquel recuava 2,69%, a US$ 28.900,00, a do estanho aumentava 3,36%, a US$ 37.055,00, e a do zinco marcava avanço de 0,67%, a US$ 3.820,50.