(Gabriel Caldeira, Estadão Conteúdo) – O cobre fechou em alta robusta nesta quinta-feira. O principal suporte para o metal foi o arrefecimento da inflação nos EUA, que provocou nova sessão de baixas do dólar no mercado cambial. A baixa da divisa americana ante rivais tende a beneficiar commodities cotadas em dólar, que ficam mais baratas e atraentes a detentores de outras moedas.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para setembro subiu 1,56%, a US$ 3,7065 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal vermelho para três meses avançava 1,36%, a US$ 8.187,00, por volta de 14h25 (de Brasília).
Um dia após o índice de preços ao consumidor (CPI) dos EUA mostrar alta abaixo do esperado em julho, o índice de preços ao produtor (PPI) do país mostrou deflação mensal de 0,5% no mesmo mês ante junho.
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A leitura de que a inflação americana já atingiu o seu pico moldou as expectativas do mercado para um aperto monetário menos agressivo do Federal Reserve (Fed), contexto que derrubou o dólar e favoreceu as commodities metálicas. Chefe de pesquisa da Peak Trading Research, Dave Whitcomb argumenta que o “clima macroeconômico” melhorou por conta dos dados de inflação nos EUA mais fracos que o esperado. “Os investidores estão ficando confiantes de que o Fed finalmente tem a inflação sob controle”, acrescentou, dizendo que ativos de risco como commodities agora são mais atraentes.
Entre outros metais negociados na LME sob mesmo vencimento, no horário citado, a tonelada do alumínio subia 0,82%, a US$ 2.517,00, a do chumbo avançava 0,85%, a US$ 2.202,00, a do níquel tinha forte alta de 5,29%, a US$ 23.600,00, a do estanho ganhava 3,32%, a US$ 25.400,00, e a do zinco aumentava 1,97%, a US$ 3.680,00. *Com informações de Dow Jones Newswires