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Metais: cobre fecha em alta, com menor temor por recessão nos EUA

A tonelada do alumínio subia 0,87%, enquanto a do do chumbo avançava 1,35%, na LME

Metais: cobre fecha em alta, com menor temor por recessão nos EUA
Textura de fios de cobre. Foto: Envato Elements

(Gabriel Caldeira, Estadão Conteúdo) – O cobre encerrou a sessão desta sexta-feira em alta robusta, recuperando parte das perdas que acumulou ao longo da semana. Hoje, o foco ficou sobre o relatório de empregos nos EUA, que mostrou o mercado de trabalho ainda forte e afastou temores de recessão na principal economia do mundo. Além disso, analistas destacam prospectos de investimentos bilionários na China em setores consumidores de metais industriais como outro fator que beneficiou as commodities metálicas hoje.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para setembro subiu 2,02%, mas caiu 0,60% na semana, a US$ 3,5520 por libra-peso. Por volta das 14h20 (de Brasília), a tonelada do cobre para três meses negociada na London Metal Exchange (LME) tinha alta de 1,89%, a US$ 7.889,00.

Commodities atreladas à atividade global superaram o fortalecimento do dólar e ganharam impulso do payroll de julho, que mostrou abertura de vagas bem acima do estimado nos EUA, além de um recuo na taxa de desemprego após quatro meses consecutivos de estabilidade.

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“Esperava-se que a inflação teimosamente alta e uma desaceleração econômica global puxassem para baixo a economia dos EUA, mas depois do relatório de empregos de hoje, isso não parece ser o caso”, comenta p analista Edward Moya, da Oanda.

Em relatório, o TD Securities destaca que o cobre foi beneficiado hoje pela notícia de que a rede estatal de energia da China planeja investir US$ 22 bilhões em linhas de altíssima voltagem no segundo semestre. Segundo o Commerzbank, o aporte seria 67% maior do que os gastos da primeira metade do ano, e deve elevar a demanda chinesa por cobre e alumínio.

Entre outros metais negociados na LME sob mesmo vencimento, no horário citado, a tonelada do alumínio subia 0,87%, a US$ 2.424,00, a do chumbo avançava 1,35%, a US$ 2.070,50, a do níquel tinha leve alta de 0,07%, a US$ 22.360,00, a do estanho ganhava 0,12%, a US$ 24.410,00, e a do zinco aumentava 0,13%, a US$ 3.469,00.