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Metais: cobre fecha em baixa, com câmbio e riscos à demanda em foco

A tonelada do chumbo caía 0,20%, enquanto a do alumínio recuava 0,08%, na LME

Metais: cobre fecha em baixa, com câmbio e riscos à demanda em foco
Foto: Pixabay

(Gabriel Bueno da Costa, Estadão Conteúdo) – Os contratos futuros de cobre registraram queda, nesta quarta-feira. O metal foi pressionado pelo dólar forte e também por riscos à demanda, com uma seca em parte da China que impacta a economia de uma região do país. Com isso, mesmo estímulos anunciados por Pequim hoje não alteraram o humor nesse mercado.

O cobre para setembro fechou em baixa de 1,39%, em US$ 3,6440 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Às 14h25 (de Brasília), o cobre para três meses operava em baixa de 0,76%, em US$ 8.043,50 a tonelada, na London Metal Exchange (LME).

O TD Securities argumentou, em relatório a clientes, que um rali puxado pelo lado da oferta perdia fôlego no cobre, ante relatos de que cortes de energia na China estão melhorando. Ao mesmo tempo, importações adicionais têm ajudado a reduzir os prêmios no mercado do metal, e problemas relacionados ao transporte em Jiangxi deve diminuir, conforme os casos de covid-19 diminuem na região. O TD vê ainda esse mercado bem atento às declarações nesta semana do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, no Simpósio de Jackson Hole, por seus efeitos na economia americana e no câmbio, por exemplo.

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O Julius Baer, por sua vez, comenta que os preços altos da eletricidade na Europa e as condições de seca na China provocam o fechamento de siderúrgicas. Com isso, o banco vê algum apoio do lado da oferta para o alumínio. Por outro lado, o Julius Baer vê um quadro de fraqueza econômica em geral no Ocidente, enquanto na China o mercado imobiliário enfrenta dificuldades. “No geral, avaliamos que os preços dos metais estão em níveis justos e uma rápida reação parece improvável, diante das incertezas econômicas atuais.”

A Rystad, por sua vez, aponta que os preços elevados de energia colocam mais pressão sobre siderúrgicas. Por outro lado, também diz que pode haver demanda menor, no atual contexto da economia no mundo. Para ela, uma retomada no mercado de aço deve ocorrer “em algum momento do próximo ano” e uma recessão global pode se mostrar de pouca duração. Entre outros metais negociados na LME, no horário citado a tonelada do zinco subia 0,69%, a US$ 3.522; a do estanho avançava 0,10%, a US$ 24.445; a do níquel operava em baixa de 2,56%, a US$ 21.330; a do chumbo caía 0,20%, a US$ 1.973; e a do alumínio recuava 0,08%, a US$ 2.426.

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