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Metais: cobre fecha em alta, com trégua do dólar

Na Comex o cobre para dezembro encerrou a sessão com ganho de 1,19%, a US$ 3,6105 a libra-peso

Metais: cobre fecha em alta, com trégua do dólar
Resultado do cobre na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Foto: Envato Elements

(André Marinho, Estadão Conteúdo) — Os contratos futuros de cobre fecharam em alta nesta segunda-feira, na esteira do clima de apetite por risco que impulsionou ativos de risco no exterior. Na véspera da divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI) de agosto nos Estados Unidos, investidores mantiveram a trégua na escalada recente do dólar, o que ajudar a apoiar commodities.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para dezembro encerrou a sessão com ganho de 1,19%, a US$ 3,6105 a libra-peso. Por volta das 14h10 (de Brasília), o cobre para três meses avançava 1,64%, a US$ 7.997,50 a tonelada, na London Metal Exchange (LME).

O dólar corrigiu parte dos fortes ganhos recentes nas últimas sessões, à medida que os mercados aguardam o dado do CPI amanhã. Caso a desaceleração inflacionária se confirme, a expectativa é de que a moeda americana caía ainda mais, ajudando os metais. Isso porque a desvalorização da divisa dos EUA tende a ser positiva para commodities, ao torna-las mais baratas para detentores de outras moedas.

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Além do câmbio, as cotações são beneficiadas também por crescentes riscos à oferta, de acordo com o Commerzbank. O banco lembra que, na Europa, um crescente número de mineradoras é forçado a paralisar a produção, por conta da escalada dos preços de energia.

No Chile, na maior mina de cobre no mundo, em Escondida, trabalhadores ameaçam entrar em greve por disputas salariais. “Depois que a produção caiu em julho no Chile e no Peru – o segundo maior produtor -, isso pode gerar temores de uma situação de oferta apertada”, alerta o Commerzbank .

Entre outros metais negociados na LME, no horário citado acima, a tonelada do alumínio cedia 0,11%, a US$ 2.286,50; a do chumbo ganhava 1,11%, a US$ 1.955,00; a do níquel saltava 6,71%, a US$ 24.500,00; a do estanho aumentava 0,77%, a US$ 21.510,00; a do zinco se elevava 0,42%, a US$ 3.206,00.

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