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(Estadão Conteúdo) – Os contratos futuros de cobre fecharam em alta hoje, se recuperando da queda sofrida ontem após a divulgação da inflação nos Estados Unidos. Desta forma, o metal encerrou a semana com avanço. O movimento de hoje ocorreu apesar de sinais chineses sobre intervenção nos preços e a alta do dólar, que torna o cobre mais caro para detentores de outras divisas.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para julho encerrou com ganho de 1,17%, a US$ 4,5375 a libra-peso, e avanço de 0,18% na semana. Já no pregão eletrônico da London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses subiu 1,06%, a US$ 9.995,00 a tonelada, com ganho semanal de 0,25%.

A alta do cobre hoje ocorreu “evidentemente ignorando” os relatos na China de que autoridades logo estarão liberando reservas estatais de metais em uma tentativa de esfriar os preços das commodities, aponta o Commerzbank. Outras commodities que também podem ser incluídas na ação de Pequim são o alumínio e o zinco.

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A Moody’s aumentou hoje sua perspectiva de médio prazo para os preços dos metais, incluindo o cobre. A sensibilidade da libra-peso foi elevada de US$ 3,75 para US$ 4,00 nos próximos 12 meses, e no longo prazo, do intervalo de US$2,25-US$3,00 para US$2,75-US$3,50.

Segundo a agência, a elevação veio refletindo a recuperação econômica mundial mais firme e o reabastecimento. Embora o aumento dos estoques limite o ímpeto dos preços à medida que a produção aumenta, a oferta é em geral baixa em comparação com os níveis anteriores, avalia a Moody’s.

Durante a semana, o Fundo Monetário Internacional publicou um relatório sobre a alta dos metais básicos. Quatro fatores foram apresentados pelo artigo assinado pelos economistas Martin Stuermer e Nico Valckx: uma retomada baseada na atividade industrial; dificuldades na oferta com diversas disrupções na mineração causadas pela covid-19; expectativa por aumento nos gastos com infraestrutura e transição verde; e a facilidade de fazer estoques de metais, mais simples do que outros materiais.

Entre outros metais negociados na LME, a tonelada do zinco subiu 1,87%, a US$ 3.051,00, a do estanho subiu 1,38%, a US$ 31.625,00, a do níquel ganhou 0,34%, a US$ 18.345,00, a do chumbo avançou 1,45%, a US$ 2.206,00, e o alumínio teve baixa de 0,57%, a US$ 2.462,00.

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