Os contratos futuros de cobre fecharam em alta hoje, em uma sessão que impulsionou ativos de risco devido à aprovação da suspensão do teto da dívida pela Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, o que diminuiu a chance de um default por parte da maior economia global. O tema segue agora para o Senado do país. Um dos resultados foi o fortalecimento do dólar, o que contribui ainda para a alta nos preços de commodities como o cobre, cotado na moeda americana.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para julho fechou em alta de 2,03%, a US$ 3,7110 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses subia 1,36% por volta de 14 horas (de Brasília), a US$ 8.220,00.
Os preços do cobre estão mais altos, já que os investidores receberam bem a votação dos EUA para aprovar o acordo de teto da dívida do governo. Os ganhos também seguem o lançamento do último índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de manufatura Caixin da China para maio, que voltou ao território expansionista pela primeira vez em meses.
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Ainda assim, analistas alertam que a alta dos preços do cobre parece limitada. Especialistas da Galaxy Futures apontam para níveis de estoque amplamente crescentes no exterior como um sinal de fraqueza na demanda global. As atividades de compra nos EUA têm sido altamente sensíveis aos preços, o que significa que a demanda pode enfraquecer rapidamente assim que os preços se recuperarem, acrescentaram.
Entre outros metais negociados na LME sob mesmo vencimento, no horário citado, a tonelada do alumínio subia 1,40%, a US$ 2.278,50; a do chumbo cedia 0,45%, a US$ 2.002,00; a do níquel avançava 3,59%, a US$ 21.365,00; a do estanho perdia 1,04%, a US$ 25.630,00; e a do zinco tinha alta de 1,09%, a US$ 2.276,50.
*Com informações Dow Jones Newswires.