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Cobre fecha em queda com tensão no Oriente Médio em destaque

As sinalizações mais contundentes de relaxamento monetário nos Estados Unidos também estiveram no radar

Cobre fecha em queda com tensão no Oriente Médio em destaque
(Foto: Envato Elements)

O cobre fechou em queda nesta quinta-feira (1º), com uma correção da alta da sessão anterior quando as commodities dispararam diante do recrudescimento da tensão no Oriente Médio e do recuo do dólar depois de sinalizações mais contundentes de relaxamento monetário nos Estados Unidos. O rumo de baixa no pregão desta quinta-feira também predominou entre outros metais básicos, em meio ao avanço do dólar, que habitualmente tem correlação inversa aos preços das matérias-primas.

O cobre para setembro fechou em baixa de 2,25%, em US$ 4,0825 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Na véspera, o contrato subiu 2,26%. Por volta das 14h10 (de Brasília), o cobre para três meses recuava 2,29%, a US$ 9.028,00 a tonelada, na London Metal Exchange (LME).

O índice DXY do dólar, que mede a variação da moeda americana ante uma cesta de divisas, apontava valorização de 0,28%, a 104,394 pontos, por volta das 14h10 (de Brasília).

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Os investidores optaram por uma realização mesmo sem tirar o tema Oriente Médio do foco. A TD Securities avaliou, em nota, que a força subjacente macroeconômica do acentuado movimento da véspera das commodities esteve associada aos fluxos globais, principalmente diante do ajuste incisivo no mercado de títulos e do enfraquecimento do dólar. A corretora ponderou que, embora o rumo de ontem sirva de alerta para os seguidores de tendências, as assimetrias negativas continuam a ser significativas nos mercados de cobre e zinco.

A maioria dos demais metais negociados na LME, no horário citado, também recuava. A tonelada do alumínio cedia 1,40%, a US$ 2.282,00, depois de um salto de 3,19% ontem; a do chumbo apontava queda de 2,19%, a US$ 2.052,00; a do estanho tinha baixa de 2,11%, a US$ 29.755,00; e a do níquel caía 1,24%, a US$ 16.285,00. A tonelada do zinco, que rondou a estabilidade durante boa parte do dia, acabou cedendo e tinha variação de -0,17%, a US$ 2.693,50 no horário acima.