Cabos de cobre curvos de gordura dobrados. Foto: Envato Elemets
Os contratos futuros de cobre fecharam em alta hoje, em uma sessão na qual são impulsionados pelo alívio com uma resolução para a elevação do teto da dívida dos Estados Unidos. Por outro lado, o dólar avança ante moedas rivais na atual sessão, o que limita os ganhos para as commodities cotadas na moeda americana, como é o caso do cobre.
Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para julho fechou em alta de 0,44%, a US$ 3,7275 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses avançava 0,21%, por volta de 14h10 horas (de Brasília), a US$ 8.249,00. Na semana, houve avanço de 1,24% e 1,38%, respectivamente.
Foi uma semana mista para os preços. “Por um lado, houve suporte de um dólar mais fraco e um aumento no apetite de risco dos investidores. Por outro lado, os dados mais recentes sugerem que o crescimento da demanda por metais permanecerá moderado nos próximos meses”, aponta a Capital Economics. Em particular, os componentes de novos pedidos do índice de manufatura ISM dos EUA e dos índices de gerentes de compras (PMIs, na sigla em inglês) da indústria da China diminuíram em maio.
No fim da noite de quinta-feira (1), o Senado dos EUA aprovou projeto de lei que suspende o teto da dívida até 1º de janeiro de 2025, um dia após o aval da Câmara. Com isso, o governo Biden conseguiu evitar um calote potencialmente desastroso nos primeiros dias de junho.
Entre outros metais negociados na LME sob mesmo vencimento, no horário citado, a tonelada do alumínio recuava 0,29%, a US$ 2.263,50; a do chumbo avançava 1,27%, a US$ 2.032,50; a do níquel recuava 1,28%, a US$ 21.150,00; a do estanho tinha baixa de 0,33%, a US$ 25.525,00; e a do zinco tinha alta de 1,27%, a US$ 2.306,00.