Os contratos futuros de cobre fecharam em queda hoje, em uma sessão com grande expectativa pela decisão de juros pelo Federal Reserve (Fed), e observando as perspectivas para o aperto econômico. Além disso, o metal foi pressionado por alguns indicadores chineses que apresentaram sinais visto como decepcionantes sobre a retomada da atividade no país diante da reabertura.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para maio encerrou os negócios com baixa de 0,45%, a US$ 3,8450 por libra-peso. Já na London Metal Exchange (LME), por volta das 14h10 (de Brasília), o cobre para três meses recuava 0,61%, a US$ 8.479,00 por tonelada.
O TD Securities aponta que os preços do cobre estão de volta às mínimas do ano, à medida que as tendências se deterioram em linha com dados chineses decepcionantes. Enquanto isso, a produção de cobre no Chile, o maior exportador do mundo, também foi decepcionante em março, aponta o Commerzbank, já que, embora tenha subido 14% em relação ao mês anterior, isso se traduziu em uma ligeira queda em uma base com ajuste sazonal, enquanto a produção ano a ano caiu 5%.
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O Grupo de Estudos Internacionais do Cobre (ICSG, na sigla em inglês) abandonou sua previsão de superávit de oferta este ano e agora prevê um déficit de 114 mil toneladas, aponta o Commerzbank. “Isso inclui uma revisão para baixo do crescimento da produção de mineração de 5% para 3% em relação ao ano anterior, bem como uma previsão mais otimista da demanda da China, o mercado mais importante”, destaca. Ao mesmo tempo, o ICSG publicou sua primeira estimativa para 2024, que por sua vez levanta a perspectiva de uma melhora significativa na situação de abastecimento no próximo ano, em parte graças às novas capacidades de produção.
Entre outros metais negociados na LME, também no horário citado acima, a tonelada do alumínio caía 1,55%, a US$ 2.319,00; a do níquel recuava 1,12%, a US$ 24.720,00; a do estanho tinha alta de 0,38%, a US$ 26.700,00; a do zinco operava em alta de 0,93%, a US$ 2.616,00; e a do chumbo registrava queda de 1,73%, a US$ 2.124,50.