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Cobre fecha em baixa, com os olhos voltados para os EUA e para a China

Dados de emprego do país americano e o discurso do presidente do Fed estão no radar de investidores

Cobre fecha em baixa, com os olhos voltados para os EUA e para a China
(Foto: Envato Elements)

O cobre fechou em leve baixa nesta segunda-feira (4), sem drivers que impulsionassem o apetite por risco no exterior em dia de agenda econômica esvaziada. As expectativas estão voltadas para dados de emprego dos EUA, discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Jerome Powell, e o Congresso Nacional do Povo da China, que deverão trazer, ao longo desta semana, insights sobre o futuro da demanda.

Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para maio fechou em queda de 0,11%, a US$ 3,8570 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses cedia 0,09%, a US$ 8.514,50, às 15h13 (de Brasília).

O TD Securities nota que, sem novos sinais de estímulos expansionistas significativos da China, seria necessária uma “grande surpresa altista” para interromper a tendência de baixa do cobre. “Embora as expectativas de demanda de commodities tenham conseguido se estabilizar, não foram capazes de proporcionar os ventos favoráveis fundamentais necessários para apoiar um rali dos preços, o que sugere que o metal poderá ficar propenso a fluxos baixistas”, afirmou o banco, em relatório.”

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Nesta terça-feira (5) o Partido Comunista chinês se reunirá no Congresso Nacional do Povo. As expectativas são de que as autoridades chinesas anunciem novos esforços para aumentar a confiança na economia local, que tem desacelerado. Medidas de estímulo na China tendem a apoiar a cotação do cobre, já que o país é o maior consumidor de commodities do mundo.

No Ocidente, o foco está voltado para a publicação de dados do mercado de trabalho americano, mais notadamente o payroll na sexta-feira (8). Os investidores também acompanharão com atenção o depoimento de Powell no Congresso americano, em busca de pistas sobre os próximos passos do Fed.

Na LME, no mesmo horário, a tonelada do alumínio caía 0,11%, a US$ 2.233,50. A tonelada do chumbo subia 0,83%, a US$ 2.055,00 e do níquel tinha alta de 1,04%, a US$ 17.940,00. O contrato do estanho era cotado em alta de 1,15%, a US$ 26.720,00. A cotação do zinco avançava 0,62%, a US$ 2.447,50.