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Cobre fecha em alta e atinge máxima, impulsionado pelo dólar e demanda

Investidores também monitoram a oferta em meio a relatos de protestos de trabalhadores portuários no Chile

Cobre fecha em alta e atinge máxima, impulsionado pelo dólar e demanda
(Foto: Envato Elements)

O cobre fechou em alta nesta quinta-feira (4), atingindo a máxima em pelo menos um ano, com o enfraquecimento do dólar no exterior e o contínuo otimismo em relação à demanda. Investidores também monitoram riscos do lado da oferta em meio a relatos de protestos de trabalhadores portuários no Chile, o maior produtor do metal no globo. Os demais metais básicos também subiram, com um salto de 3% do zinco.

O cobre para maio fechou em alta de 1,31%, a US$ 4,2490 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses subia 1%, às 14h (de Brasília), a US$ 9.387,50 a tonelada. O índice dólar, que mede a variação da moeda americana ante uma cesta de pares, cedia 0,19%, a 104,05 pontos, perto das 14h15.

Segundo analistas da SP Angel, fatores como a cobertura de posições vendidas ajudam a explicar o ímpeto do cobre, mas há também uma percepção de que as perspectivas de longo prazo para o metal melhoraram, diante da recuperação da indústria americana, ao mesmo tempo em que algumas restrições de oferta persistem.

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Entre os pontos de atenção estavam notícias sobre protestos de trabalhadores portuários chilenos nesta quinta-feira, o que teria interrompido o carregamento e descarregamento de navios nos portos com impacto no comércio de cobre, lítio, polpa e frutas do país, de acordo com a Bloomberg.

O estrategista da Bank of America Securities, Paul Ciana, destacou, em nota, que o cobre para três meses negociado na LME rompeu em alta o padrão grafista de triângulo ascendente, sugerindo espaço para o metal subir para ou acima de US$ 10.000 novamente.

Entre outros metais negociados na LME, no horário acima, a tonelada do alumínio operava em alta de 0,20%, a US$ 2.444,00; a do chumbo avançava 2,47%, a US$ 2.137,00; a do níquel ganhava 2%, a US$ 17.625,00; a do estanho subia 1,06%, a US$ 28.685,00; e a do zinco tinha alta de 3,15%, a US$ 2.633,50.

Com informações da Dow Jones Newswires

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