Os contratos futuros de cobre registraram leve queda nesta terça-feira (4), em sessão com liquidez limitada por feriado nos Estados Unidos e influenciada por exportação do metal mais fraca do Chile no mês de maio.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), às 14h12 (de Brasília), o contratos mais líquido de cobre, para o mês de setembro, caía 0,16%, a 3,7550 por libra-peso no pregão eletrônico. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para setembro caía 0,19%, a US$ 8.364,00.
De acordo com o analista Thu Lan Nguyen, do Commerzbank, o preço do cobre continua em tendência de queda, motivado pela diminuição da produção da commodity, já que a produção do maior exportador de cobre do mundo, o Chile, registrou maio abaixo da média, com totais caindo em 1% em relação a abril. Enquanto isso, o Peru – segundo maior produtor – também tem sua produção mineradora ameaçada por possíveis bloqueios devido à agitação política em curso no país.
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“Prevemos um problema de abastecimento de longo prazo, em particular devido ao fato de que ambos os países estão lutando contra o declínio do teor de minério nas minas”, afirma o Commerzbank.
Enquanto isso, os outros metais negociados na LME operavam mistos. No horário citado acima, a tonelada do alumínio subia 0,42%, a US$ 2.170,00; a do zinco crescia 1,61%, a US$ 2.403,00; já os contratos futuros do chumbo caíam 0,24%, a US$ 2.090,00; os de níquel caíam 0,87%, a US$ 20.480,00; os de estanho recuavam 0,20%, a US$ 27.245,00.