O cobre subiu nesta quinta-feira (4), em jornada atípica, com feriado que teve mercados fechados nos Estados Unidos, enquanto o Reino Unido realizava eleição legislativa com perspectiva de vitória folgada do oposicionista Partido Trabalhista. Além disso, analistas e investidores continuavam a ponderar sobre o quadro nesse mercado, com atenção especial para a demanda da China.
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Às 14h05 (de Brasília), o cobre para setembro subia 0,69%, a US$ 4,5650 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), no pregão eletrônico. Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses avançava 0,29%, a US$ 9.880,50 a tonelada.
Com o movimento, o cobre estendia ganhos já vistos na quarta-feira. Na avaliação da SP Angel, operadores apostam que o Terceiro Pleno, uma reunião de lideranças e outros agentes na China, deve resultar em novas políticas para apoiar o setor imobiliário. Isso por sua vez seria positivo para a demanda pelo cobre, acredita a corretora.
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Na avaliação do ANZ, o cobre também era apoiado por perspectivas de corte de juros mais adiante nos Estados Unidos. O banco diz que a queda nos estoques chineses sinaliza para recuperação na demanda, mas também acrescenta que investidores do país asiático reduziam posições compradas nos contratos do metal.
A Capital Economics, por outro lado, acredita que há sinais de demanda mais fraca na China, enquanto a oferta avança mais que o esperado, o que leva a um aumento das exportações do país em muitos metais, entre eles níquel, cobre e aço.
No horário citado, na LME a tonelada do alumínio recuava 0,90%, a US$ 2.526,50; a do chumbo subia 0,34%, a US$ 2.225; a do níquel recuava 1,12%, a US$ 17.245; a do estanho estava estável, a US$ 33.300; e a do zinco tinha alta de 0,32%, a US$ 2.992,50.