O cobre abriu a semana com liquidez reduzida e recuou nesta segunda-feira (04), em dia de feriado nos EUA e após acumular ganhos expressivos na última semana. Nesse cenário, notícias positivas sobre o mercado imobiliário chinês foram incapazes de fornecer impulso considerável ao metal.
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No pregão eletrônico da Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para dezembro caía 0,43%, a US$ 3,8355 por libra-peso, por volta de 14h15. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses recuava 0,47%, a 8.452,00.
Segundo o Bank of America, os maiores produtores de cobre do mundo têm indicado desempenho abaixo do esperado em 2023, com destaque para a chilena Codelco, que reduziu sua projeção para o ano. A expectativa de oferta reduzida tem resultado em “preços resilientes”.
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Para o banco ANZ, as medidas de apoio ao setor imobiliário chinês têm contido uma queda expressiva do preço do metal, que opera em estabilidade após ganhos na última semana. “As medidas, num contexto de sinais de estabilização econômica na China, ajudaram a impulsionar o sentimento nos mercados de matérias-primas”, disse.
No final de semana, a endividada incorporada chinesa Country Garden conseguiu estender o vencimento de um bônus de dívida, em um contexto de trabalho da incorporadora chinesa para evitar um default. A notícia deu fôlego aos mercados asiáticos, mas teve impacto limitado em commodities.
Entre outros metais negociados na LME sob vencimento de três meses, no horário citado, a tonelada do alumínio caía 1,45%, a US$ 2.204; a do chumbo recuava 2,24%, a US$ 2.205; a do níquel subia 0,14%, a US$ 21.010; a do estanho ganhava 1,96%, a US$ 26.270; e a do zinco tinha queda de 0,46%, a US$ 2.475,50.