O cobre fechou em alta na sessão desta sexta-feira (4), mas em leve queda e consolidando posição na semana, conforme investidores ponderam o real impacto dos estímulos anunciados pelo governo chinês e com o avanço do dólar limitando o apetite por commodities metálicas. Ainda, o conflito no Oriente Médio faz investidores buscarem ativos mais seguros do que a classe.
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O cobre para dezembro fechou em alta de 0,46%, a US$ 4,574,00, a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), mas recuou 0,26% na semana. O cobre para três meses era negociado em alta de 0,77%, a US$ 9.970,00 a tonelada, na London Metal Exchange (LME), por volta das 14h20 (de Brasília).
O otimismo de investidores com os estímulos anunciados pela China na última semana ainda dá algum impulso aos mercados de metálicas, mas analistas da Sucden Financial esperam que esse ímpeto se esgote rapidamente. “Os mercados estão digerindo a realidade econômica da China”, dizem. “Mas, como não há ímpeto vendedor, os preços devem se manter elevados”.
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Nos últimos dias, por outro lado, uma recuperação do dólar tem limitado o apetite pelos ativos, diante de uma economia americana mais resiliente que o esperado e da escalada dos conflitos no Oriente Médio, que faz investidores buscarem ativos mais seguros. Mas a equipe da BMI Research ainda entende que, à frente, o dólar tende a cair e isso deve suportar os preços de metais básicos. Em relação à China, os analistas consideram improvável uma reviravolta no “moribundo setor imobiliário chinês”, o que limitaria parcialmente o potencial de ganhos do mercado.
No mesmo horário, a tonelada do alumínio subia 1,14%, a US$ 2.667,50 (alta de 1,31% na semana); a do estanho subia 0,28%, a US$ 33.895,00 (alta de 3,24% na semana); a do zinco tinha alta de 1,91%, a US$ 3.176,00 (alta de 3,28% na semana); e a tonelada do chumbo subia 0,35%, a US$ 2.152,50 (alta de 1,94% na semana). O níquel subia 0,34%, a US$ 17.910,00 (alta de 5,14% na semana).
Com informações da Dow Jones Newswires