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Cobre fecha em baixa puxado por perspectivas sobre estímulos da China

Disputas tarifárias entre Pequim e Washington também seguem no radar do mercado

Cobre fecha em baixa puxado por perspectivas sobre estímulos da China
(Foto: Envato Elements)

Os contratos futuros de cobre fecharam em baixa nesta quarta-feira (4), após a commodity ganhar forças diante da pausa na alta do dólar, o que impulsionou o metal cotado na moeda americana às sua máximas em duas semanas. No entanto, com a divisa encontrando suportes ainda elevados, o movimento foi limitado. Neste cenário, investidores observam com atenção as perspectivas para estímulos na China, maior consumidora mundial de cobre. Além disso, as disputas tarifárias entre Pequim e Washington seguem no radar, assim como a postura do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA).

O cobre para março tinha alta de 0,01%, a US$ 4,2015, a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). O cobre para três meses era negociado em queda de 0,42%, a US$ 9.082,00 a tonelada, na London Metal Exchange (LME), por volta das 15h00 (de Brasília).

O Sucden Financial destaca que os metais básicos chegaram a ganhar força, graças a um dólar mais fraco. Contudo, com o apoio firme do índice DXY, que mede a moeda americana ante seis rivais, em 106 pontos, a subida dos preços dos metais foi limitada.

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Na segunda-feira, o Banco Central do Povo Chinês (PBoC, na sigla em inglês) confirmou os planos de medidas para impulsionar o crescimento e disse que manterá uma postura e orientação de política monetária acomodatícia em 2025 para impulsionar o crescimento. Segundo o Julius Baer, espera-se que o banco central faça cortes desproporcionais nas taxas de juro e na razão de reservas obrigatórias (RRR) nos próximos meses. O corte no RRR poderá ocorrer até ao final do ano, após a Conferência Central de Trabalho Econômico (CEWC) na próxima semana, projeta.

No mesmo horário, a tonelada do alumínio subia 1,27%, a US$ 2.640,00. A do estanho avançava 1,06%, a US$ 29.100,00. A do zinco tinha queda de 0,45%, a US$ 3.085,00. A tonelada do chumbo avançava 0,17% a US$ 2.087,50. E o níquel tinha queda de 0,17%, a US$ 16.085,00.