Os preços dos metais básicos registraram desempenhos mistos, com o cobre em queda nesta terça-feira (5), após a revelação dos planos de crescimento pela China. O país confirmou a expectativa de alguns analistas e evitou novos estímulos de grande porte, fazendo com que os investidores recebessem sem empolgação os anúncios feitos na abertura do Congresso Nacional do Povo.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para maio fechou em queda de 0,26%, a US$ 3,8470 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses cedia 0,33%, a US$ 8.496,50, às 15h20 (de Brasília).
A China estabeleceu a meta de crescimento de “em torno de” 5% este ano, a mesma do ano passado. O país anunciou a ampliação do orçamento de defesa em 7,2% e planos de emitir o equivalente a US$ 139 bilhões em títulos ultralongos especiais.
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“Como esperado, a China não conseguiu gerar qualquer entusiasmo no mercado. Na verdade, a China revelou as suas metas de trabalho para 2024, fixando o crescimento do PIB em cerca de 5% este ano, sem nenhum grande pacote de estímulo, dadas as preocupações com a dívida e a intenção de manter o crescimento estável e sustentável nos próximos anos”, escreveram analistas da TD Securities em nota. “Embora as expectativas de demanda por commodities tenham conseguido se estabilizar, elas não foram capazes de proporcionar os ventos favoráveis fundamentais necessários para apoiar uma recuperação nos preços”, observou a corretora em relação ao cobre.
Na LME, no mesmo horário, a tonelada do alumínio caía 0,45%, a US$ 2.228,00. A tonelada do chumbo subia 0,19%, a US$ 2.059,50 e do níquel tinha queda de 1,28%, a US$ 17.670,00. O contrato do estanho era cotado em alta de 0,41%, a US$ 26.865,00. A cotação do zinco avançava 0,20%, a US$ 2.454,00.
Com informações da Dow Jones Newswires