Os contratos mais líquidos de cobre fecharam nesta quarta-feira (5) em queda, à espera da ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) e influenciados pela expectativa de desaceleração da atividade global, puxada pelos índices de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), os contratos mais líquidos de cobre, para o mês de setembro, caíram 0,67%, a US$ 3,7685 por libra-peso em relação ao último fechamento, na segunda-feira (3). Ontem, a Comex não teve fechamento devido ao feriado da independência americana. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para setembro variava para menos em 0,55%, a US$ 8.313,00, às 14h20 (horário de Brasília).
A demanda pelo metal deve ser moderada até o fim deste ano e manter o preço do cobre com variações pequenas nos próximos dias, reflexo da atividade moderada no mundo, avaliam analistas. Enquanto isso, a demanda pela commodity tende a aumentar só em 2024, influenciada pelas políticas de incentivo do governo da China, diz a Capital Economics em relatório.
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A aversão a risco precede a divulgação, às 15h (de Brasília), da ata da reunião de política monetária de junho do Fed. No mês passado, o BC americano deixou seus juros inalterados, depois de elevá-los por dez vezes seguidas, mas também revelou intenção de retomar o aperto monetário antes do fim do ano.
Enquanto isso, os outros metais negociados na LME operavam mistos, com preço da tonelada do níquel registrando alta de 3,27%, a US$ 21.180,00; e a de estanho em alta de 1,01%, a US$ 27.630,00. Já a tonelada do zinco caiu em 1,50%, a US$ 2.357,00; a de alumínio caiu 1,43%, a 2.139,00; e o chumbo registrou queda de 1,15%, com preço de US$ 2.066,00 por tonelada.