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Cobre fecha em alta com cotação do dólar e dados chineses no radar

A eleição nos EUA e o desfecho da reunião do Congresso Nacional do Povo da China também estiveram em foco

Cobre fecha em alta com cotação do dólar e dados chineses no radar
(Foto: Envato Elements)

O cobre fechou em alta nesta terça-feira (5), em sessão marcada pelo recuo do dólar e por dados positivos vindos da China. Ainda, operadores esperam o resultado da eleição dos Estados Unidos e o desfecho da reunião do Congresso Nacional do Povo da China.

O cobre para dezembro fechou em alta de 0,98%, a US$ 4,4750, a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). O cobre para três meses era negociado em alta de 0,75%, a US$ 9.749,00 a tonelada, na London Metal Exchange (LME), por volta das 15h10 (de Brasília).

A queda do dólar nas últimas horas, em linha com pesquisas que mostravam alguma vantagem para candidata democrata, Kamala Harris, em estados decisivos para a eleição dos Estados Unidos, deu suporte aos metais básicos hoje. Analistas do Citi notam que o cobre subiu em nove das últimas 10 eleições americanas e entendem que a dinâmica pode se estender no curto prazo.

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“Acreditamos que o cobre pode subir temporariamente para US$ 10.000, com base na flexibilização da China, flexibilização do Fed e um apetite por risco mais amplo (caso Trump vença), ou uma redução nos temores de tarifas (caso Harris vença)”, dizem os analistas. Mas os ganhos podem ter vida curta em caso de vitória de Trump, justamente por conta das tarifas.

Enquanto esperam por novos anúncios de estímulos, investidores têm analisado dados da segunda economia do mundo. Divulgados na madrugada, os índices dos gerentes de compra (PMIs) de serviços e composto da China ficaram acima das expectativas. Ipek Ozkardeskaya, do Swissquote Bank, nota que rumores de que o governo chinês estuda maneiras para aliviar o peso da dívida dos governos locais também ajudam o sentimento.

No mesmo horário, a tonelada do alumínio subia 1,32%, a US$ 2.655,50; a do estanho subia 0,65%, a US$ 32.400,00; a do zinco tinha alta de 2,75%, a US$ 3.117,00; e a tonelada do chumbo recuava 0,39%, a US$ 2.029,00. O níquel operava estável, a US$ 16.145,00.

Com informações da Dow Jones Newswires

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