O cobre fechou em queda nesta quarta-feira (6), pressionado por perdas robustas do petróleo e preocupações com demanda pelo metal. Analistas apontam que o mercado ainda repercute decisão da Moody’s de rebaixar a perspectiva do rating da China de estável para negativa.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para março de 2024 fechou em queda de 1,31%, a US$ 3,7345 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses recuava 1,16% por volta de 15h (de Brasília), a US$ 8.245,00 por tonelada.
Analista da Marex, Edward Meir avalia que nesta semana diversas variáveis pressionaram os preços de metais básicos, particularmente o cobre, com destaque para a situação macro na China. Neste pregão, os preços do cobre também foram prejudicados pelas perdas de quase 4% do petróleo, normalmente negociados na mesma cesta.
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Para o TD Securities, investidores parecem estar “subestimando” os efeitos do fechamento da mina da First Quantum, no Panamá, além de ecoar um “sentimento generalizado de fraqueza” do rebaixamento da perspectiva de rating da China pela Moody’s ontem. Por outro lado, o anúncio da Rio Tinto sobre aumento nas projeções de produção do cobre para 2024 e melhora nas perspectivas de demanda ofereceu algum apoio para o mercado de metais básicos, avalia a CMC Markets, em nota.
Entre outros metais negociados na LME sob vencimento de três meses, no horário citado, a tonelada do alumínio caía 1,02%, a US$ 2.143,50; a do chumbo recuava 1,17%, a US$ 2.028,50; a do níquel cedia 0,43%, a US$ 16.210,00; a do estanho avançava 2,91%, a US$ 24.600,00; e a do zinco valorizava 0,17%, a US$ 2.422,00.