Os contratos futuros de cobre fecharam em forte baixa nesta sexta-feira (7), recuando mais de 3%, em uma sessão atenta aos dados da balança comercial chinesa e à política monetária americana. Na China, as importações ficaram abaixo do esperado por analistas, o que acabou pesando em uma série de commodities. Nos Estados Unidos, a divulgação do payroll de maio mostrou um mercado de trabalho mais forte que o esperado, o que reforçou a perspectiva de uma postura mais rígida pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) por tempo prolongado.
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Na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange, o cobre para julho fechou em queda de 4,16%, a US$ 4,4835 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), o metal para três meses cedia 3,74%, a US$ 9.767,50 por tonelada, por volta das 14h (de Brasília). No acumulado da semana, as baixas foram de 2,57% e 2,78%, respectivamente.
As importações chinesas registraram alta de 1,8% em maio, após o avanço de 8,4% em abril. O resultado ficou além do consenso da FactSet, de alta de 4,7%. As importações de cobre refinado subiram acima de 500 mil toneladas apesar dos estoques mais elevados, mas as importações de concentrado caíram 11% na comparação anual. “A queda nas tarifas de tratamento está incentivando um maior uso de sucata, prejudicando a demanda por concentrado”, aponta o ANZ.
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O ING ainda vê um cenário de longo prazo construtivo para o cobre, mas alerta para fundamentos preocupantes no curto prazo, como os estoques elevados na Bolsa de Futuros de Xangai.
Entre outros metais negociados na LME, a tonelada do alumínio caia 2,42%, a US$ 2.583,50; a do chumbo recuava 1,92%, a US$ 2.196,00; a do níquel recuava 2,69%, a US$ 18.065,00; a do estanho baixava 2,92%, a US$ 31.405,00; e a do zinco tinha queda de 4,87%, a US$ 2.776,00.