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Cobre fecha de olho em dados da inflação na China; confira

Ainda nesta sessão, investidores acompanharam queda maior do que o esperado na produção industrial da Alemanha

Cobre fecha de olho em dados da inflação na China; confira
Cabos de cobre curvos de gordura dobrados. Foto: Envato Elemets

O cobre fechou em queda nesta segunda-feira (7), com atratividade abalada pela força do dólar no exterior e na véspera de dados da inflação na China. Investidores de metais industriais buscam sinais de melhora na recuperação econômica do gigante asiático, maior importador de commodities do mundo.

Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para outubro caiu 0,79%, a US$ 3,8480 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses caía 0,63% por volta de 14h40 (de Brasília), a US$ 8.495,00.

Em nota, a Marex analisa que o mercado de metais teve um começo de mês “conturbado”, apagando pelo menos um terço dos fortes ganhos de julho na semana anterior diante de sinais fracos de demanda da China. Monitorando estímulos econômicos do governo chinês, investidores aguardam nesta semana números chineses do índice de preços ao consumidor (CPI, em inglês) e ao produtor (PPI, em inglês) para avaliar se a recuperação econômica voltou a ganhar fôlego em julho.

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Professor do Ibmec São Paulo, Roberto Dumas comentou hoje que o crescimento da economia chinesa deve desacelerar, acompanhando diminuição das exportações líquidas e de investimentos do setor privado e público, o que “não é bom” para o segmento de commodities metálicas.

Hoje, uma pesquisa do Union Bancaire Privee (UBP) aponta que as importações da China se recuperaram um pouco, com a alta nos preços de commodities, mas os indicadores sugerem também demanda doméstica contida.

A S&P Global observa, em relatório, que os mercados de aço da China continuam sob pressão e acumulando estoques devido à produção robusta e demanda fraca no país, sinalizando a possibilidade de cortes de produção em breve.

Ainda nesta sessão, investidores acompanharam queda maior do que o esperado na produção industrial da Alemanha. Segundo a Capital Economics, o setor deve recuar ainda mais no país e gera um panorama “sombrio” para a maior economia da Europa, com uma possível contração no Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha no segundo semestre deste ano.

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Entre outros metais negociados na LME sob vencimento de três meses, no horário citado, a tonelada do alumínio cedia 0,42%, a US$ 2.229,50; a do chumbo operava estável a US$ 2.135,00; a do níquel caía 0,54%, a US$ 21.165,00; a do estanho subia 1,11%, a US$ 27.845; e a do zinco tinha queda de 0,48%, a US$ 2.493,50.

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