O cobre fechou em alta nesta quinta-feira (7), corrigindo parte das perdas de ontem em dia de queda do dólar. Investidores seguiram analisando os efeitos da volta de Donald Trump à Casa Branca para o mercado e especulando sobre possíveis reações do governo chinês.
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O cobre para dezembro fechou em alta de 4,36%, a US$ 4,4315, a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). O cobre para três meses era negociado em alta de 3,80%, a US$ 9.675,50 a tonelada, na London Metal Exchange (LME), por volta das 15h10 (de Brasília).
Depois de recuar mais de 5% ontem, o cobre apresentou recuperação hoje apoiado pela acomodação do dólar. Segundo a SP Angel, o foco do mercado agora volta para a China, na medida em que o país tenta remediar o mal-estar econômico vigente ali.
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Se as tarifas planejadas por Trump sobre produtos chineses se concretizarem, o governo chinês precisará aprovar estímulos fiscais adicionais para sustentar a demanda, dizem observadores do mercado. Nessa linha, dizem analistas do ING, espera-se que a segunda economia do mundo revele mais medidas de suporte a partir de amanhã, quando se encerra a reunião do Comitê Permanente do Congresso Nacional do Povo. Se mais medidas de estímulo fiscal forem anunciadas, os preços dos metais provavelmente serão impulsionados, acrescenta o banco.
No mesmo horário, a tonelada do alumínio subia 3,21%, a US$ 2.699,00; a do estanho subia 1,51%, a US$ 31.685,00; a do zinco tinha alta de 2,93%, a US$ 3.053,00; e a tonelada do chumbo recuava 0,34%, a US$ 2.039,00. O níquel subia 2,41%, a US$ 16.000,00.
Em Dalian, contrato mais negociado do minério de ferro fechou em alta de mais de 2% e, em Cingapura, o avanço foi de 1,50%, na expectativa por novos estímulos da China.
Com informações da Dow Jones Newswires