Os contratos futuros de cobre fecharam em alta nesta quarta-feira (8), prosseguindo um período de altas para o metal, que já levou a cotação em Londres a retomar o nível de US$ 9 mil a tonelada. O movimento ocorre nesta sessão apesar do fortalecimento do dólar, e tem como pano de fundo as expectativas pelos estímulos para a retomada da economia chinesa em 2025.
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O cobre para março fechou em alta de 1,50%, a 4,2585 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). O cobre para três meses era negociado em alta de 0,75%, a US$ 9.047,00 a tonelada, na London Metal Exchange (LME), por volta das 15h00 (de Brasília).
“O complexo de metais básicos subiu à medida que os preços testaram os níveis de suporte robustos, sugerindo uma falta de pressão de venda, aponta a Sucden Metals.
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Para ajudar a revitalizar uma economia atolada por uma crise imobiliária e interrupções na produção durante a pandemia, o Partido Comunista Chinês está implementando uma série de medidas para fazer com que os consumidores e as empresas gastem mais dinheiro e combatam a queda da moeda chinesa. A China planeja expandir seus programas de troca de carros velhos e reciclagem de eletrodomésticos para incentivar mais compras de modelos novos e eficientes em energia.
A reciclagem, que começou no ano passado, levou à substituição de 6,5 milhões de veículos movidos a combustível fóssil por elétricos e híbridos desde junho, segundo oficiais da principal agência de planejamento da China. Eles também citaram um crescimento de dois dígitos nos últimos meses nas vendas de novos eletrodomésticos. Os subsídios de até 20% dos preços de venda agora se aplicarão a uma dúzia de tipos de eletrodomésticos e também incluirão produtos digitais, como telefones celulares, disseram eles. O governo também está subsidiando a atualização de equipamentos ultrapassados das fábricas.
Durante o próximo mês, o Bank of America prevê rendimentos positivos para o cobre, assim como o modelo do banco projeta retornos excedentes positivos para o cobre ao longo de seis meses.
Entre outros metais negociados na LME, no horário citado, a tonelada do alumínio caía 0,57%, a US$ 2.508,00. A tonelada do chumbo tinha queda de 2,15% a US$ 1.930,00. A do níquel avançava 0,23%, a US$ 15.475,00. A do estanho tinha alta de 0,52%, a US$ 30.105,00. A do zinco tinha queda de 1,84%, a US$ 2.826,00.
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