O cobre fechou em alta nesta segunda-feira (8), tocando a máxima desde abril de 2023, com a retomada do ímpeto comprador após o ajuste em queda do metal na sessão anterior. A perspectiva de melhora da demanda pelo metal, que faz parte do complexo de matérias-primas utilizadas na transição para a energia verde, e aperto da oferta global por minas seguem como fatores impulsionadores dos preços. Outros metais básicos também subiam, com estanho em destaque com um salto de mais de 4%.
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O cobre para maio fechou em alta de 0,94%, a US$ 4,2760 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), após tocar a máxima intradiária de US$ 4,3045. Na semana passada, o cobre teve ganho acumulado de cerca de 5,7%. Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses avançava 0,81%, às 14h05 (de Brasília), a US$ 9.424,00 a tonelada.
O índice dólar, que mede a variação da moeda americana ante uma cesta de pares, oscilava perto da estabilidade, com queda de 0,08%, a 104,21 pontos, perto das 14h. Os metais, cotados em dólar, têm, habitualmente correlação inversa com a moeda norte-americana, que devolvia hoje parte do impulso de sexta-feira com o relatório que mostrou que o mercado de trabalho nos Estados Unidos seguiu robusto, o que atenuou as apostas de início de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed, o BC americano) em junho.
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O ING apontou, em relatório, que o rali do cobre está relacionado ao aumento da demanda chinesa por veículos e baterias elétricos, e painéis solares – setores que usam fortemente o metal. O banco também associou a valorização aos inesperados choques de oferta, com fechamento de minas, por exemplo, da First Quantum, no Panamá.
O ING citou ainda que, mais recentemente, a Ivanhoe Mines informou recuo de 6,5% na produção no seu complexo Kamoa-Kakula, na República Democrática do Congo. No dia 3 de abril, a empresa anunciou que produziu 86.203 toneladas de concentrados de cobre nos primeiros três meses do ano. A Ivanhoe Mines manteve sua projeção de produzir entre 440.000 e 490.000 toneladas de concentrado de cobre em 2024.
Entre outros metais negociados na LME, no horário acima, a tonelada do alumínio operava em alta de 0,29%, a US$ 2.458,00; a do chumbo ganhava 0,61%, a US$ 2.140,00; a do níquel ganhava 0,11%, a US$ 17.750,00; a do estanho saltava 3,91%, a US$ 29.740,00; e a do zinco tinha alta de 1,43%, a US$ 2.659,50.
Com informações da Dow Jones Newswires
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