Os contratos mais líquidos do cobre fecharam em baixa nesta terça-feira (8), no que é visto como uma correção nos preços após as consecutivas altas nas cotações do metal. Na ausência de novos desdobramentos relevantes para o mercado, analistas acreditam que o processo por ter continuidade.
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O cobre para julho fechou em queda de 1,37%, a US$ 4,5425 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses caia 1,17% por volta das 14h00 (de Brasília), a US$ 9.892,50 a tonelada.
O cobre deve seguir uma correção, a menos que a China revele medidas de estímulo sustentadas ou que suas fundições reduzam a produção, diz o ING. O metal subiu 19% nos últimos três meses devido a preocupações com o aperto na oferta global de minas e com a demanda mais forte do setor de energia verde, afirmam analistas do ING, em nota.
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No entanto, a crise prolongada no mercado imobiliário da China não parece ter atingido o seu ponto mais baixo, com a conclusão de habitações – normalmente um bom indicador da procura de cobre – caindo mais de 20% em termos anuais, afirma o banco. Os estoques chineses de cobre também estão elevados, já que a alta temporada para a demanda local continua decepcionando, enquanto a produção refinada de fundição está caminhando para um recorde, afirma o ING.
Entre outros metais negociados na LME, no horário acima, a tonelada do alumínio operava em baixa de 0,99%, a US$ 2.543,00; a do chumbo caia 0,58%, a US$ 2.230,50; a do níquel recuava 1,15%, a US$ 18.880,00; a do estanho tinha baixa de 1,50%, a US$ 32.110,00; e a do zinco caia 1,22%, a US$ 2.907,00.
Com informações Dow Jones Newswires