O cobre fechou em alta nesta quinta-feira (8), mantendo o comportamento de alternância de ganhos com quedas nos pregões ao longo desta semana, após a forte turbulência de segunda-feira diante da preocupação sobre a economia dos Estados Unidos. O avanço no pregão foi insuficiente para que o metal voltasse a ser negociado acima de US$ 9 mil por tonelada na London Metal Exchange (LME). Outros metais avançaram, com destaque para o zinco, que saltava mais de 3% na LME.
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O cobre para setembro fechou em alta de 0,18%, a US$ 3,9590 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). O cobre para três meses era negociado com ganho de 0,34%, a US$ 8.780,00 a tonelada, LME por volta das 14h05 (de Brasília).
O desempenho perto da estabilidade do Índice Dólar (DXY), após dois dias em alta, ajudou a dar suporte aos preços das commodities.
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A TD Securities diz que espera exaustão de vendas nos mercados de cobre, após a completa capitulação dos fundos macro e o fim efetivo da atividade de vendas algorítmicas, o que sugere que o metal pode agora estar se aproximando de mínimas. A corretora cita que, embora o cobre não fique isolado de dores subsequentes nos mercados globais atreladas a um evento de desalavancagem, as vulnerabilidades podem ser mitigadas pelo posicionamento menos congestionado de operadores no metal.
Outros metais negociados na LME também subiram no horário acima, com destaque para o zinco, que disparava 3,47%, a US$ 2.654,50 a tonelada. O estanho também apresentava alta firme, subindo 2,90%, a US$ 30.860,00. A tonelada do alumínio tinha alta de 0,46%, a US$ 2.283,50; a do chumbo apontava ganho de 1,25%, a US$ 1.978,00 e a do níquel tinha variação negativa de 0,06%, a US$ 16.190,00.