O cobre fechou em queda nesta quarta-feira (7), com o fortalecimento do dólar e diante de uma realização que estancou a recuperação de preços vista ontem, em ambiente ainda volátil. Na sessão, os investidores assimilaram dados mistos da balança comercial chinesa. Outros metais também cederam, interrompendo o ganho anterior.
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O cobre para setembro fechou em baixa de 1,86%, a US$ 3,9520 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). O cobre para três meses era negociado em baixa de 1,93%, a US$ 8.751,00 a tonelada, na London Metal Exchange (LME) por volta das 14h10 (de Brasília), voltando a operar abaixo do nível de US$ 9 mil depois de recuperá-lo com dificuldade ontem.
A valorização do dólar, sobretudo ante o iene, pressionou os preços de metais básicos nesta sessão, ao encarecer sua aquisição para detentores de outras moedas. A divisa americana ganhou força após o vice-presidente do Banco do Japão (BoJ), Shinichi Uchida, afirmar que a instituição não voltará a elevar juros enquanto os mercados estiverem instáveis.
Investidores do cobre também digeriram dados da balança comercial da China. As exportações chinesas avançaram menos do que o esperado em julho ante igual mês do ano passado, mas as importações cresceram bem mais do que se previa.
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Do lado da oferta, os planos da Zâmbia de aumentar a produção anual de cobre para 3 milhões de toneladas métricas levantaram questionamentos, já que o segundo maior produtor africano do metal industrial considera uma nova lei que permitiria ao governo adquirir ações em novos projetos de mineração. “Isso dará um golpe fatal na ambiciosa estratégia do governo de aumentar a produção de cobre para 3 milhões de toneladas”, disse a Câmara de Minas do país em nota.
A realização de lucros também ceifou a recuperação dos demais metais negociados na LME. No horário acima, a tonelada do alumínio cedia 1,17%, a US$ 2.273,50; a do chumbo apontava queda de 0,31%, a US$ 1.956,00 e a do níquel recuava 1,46%, a US$ 16.205,00. A tonelada do zinco estendia queda, recuando 1,57%, a US$ 2.571,00. A tonelada do estanho avançava 0,22%, a US$ 29.860,00.