Os contratos futuros de cobre fecharam sem sinal único nesta terça-feira (9), após renovarem suas máximas desde janeiro de 2023 em Londres e Nova York. A dificuldade com a mineração em uma série de países e as perspectivas de contínua alta da demanda por conta da transição energética seguem impulsionando os preços, e analistas apostam na continuidade dos ganhos para as cotações do metal.
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O cobre para maio fechou em alta de 0,22%, a US$ 4,2855 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses recuava 0,14%, às 14h05 (de Brasília), a US$ 9.430,00 a tonelada.
O movimento reflete uma combinação de melhora das perspectivas econômicas com crescentes riscos à oferta, de acordo com analistas da ANZ Research. Segundo eles, problemas em minas ao redor do planeta estão afetando a indústria como um todo. Ao mesmo tempo, produtores na China estudam implementar um corte de 10% na produção.
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“A oferta restrita das minas de cobre está limitando cada vez mais a produção refinada e a demanda por cobre é constante, impulsionada pelos ventos favoráveis da transição energética”, afirma o Bank of America Commodities, que vê o cobre subindo para US$ 12 mil por tonelada em 2026. “A tão discutida falta de projetos de minas de cobre está finalmente começando a afetar a produção”, avalia. Por outro lado, a redução do investimento verde pela China é um risco fundamental para essa previsão otimista.
Entre outros metais negociados na LME, no horário acima, a tonelada do alumínio operava em alta de 0,04%, a US$ 2.460,50; a do chumbo ganhava 1,08%, a US$ 2.159,00; a do níquel ganhava 2,93%, a US$ 18.285,00; a do estanho saltava 4,40%, a US$ 31.100,00; e a do zinco tinha alta de 1,65%, a US$ 2.712,00.
Com informações Dow Jones Newswires