O cobre fechou em alta, diante do otimismo renovado com a demanda da China, após a balança comercial chinesa apontar salto nas importações. O consumo do metal pelo gigante asiático aumentou, enquanto cresce o setor local de veículos elétricos e a commodity emerge como insumo fundamental para a transição energética.
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O cobre para julho fechou em alta de 0,93%, a US$ 4,5850 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses subia 0,41% por volta das 14h30 (de Brasília), a US$ 9.942,50 a tonelada.
As importações da China avançaram 8,4% em abril na comparação anual, se recuperando da queda de 1,9% em março. O resultado ficou acima da expectativa de analistas consultados pela FactSet, que previam alta de 4%. As exportações cresceram 1,5% na base comparativa, mais que o consenso de 1,3%, e ante a queda de 7,5% em março. O governo chinês informou ainda que as importações de cobre em bruto e produtos de cobre subiram 7% nos quatro primeiros meses do ano.
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A Pantheon acredita que as exportações da China serão impulsionadas durante o restante do segundo trimestre e no terceiro trimestre, dando continuidade à recuperação – embora com solavancos – graças à retomada da demanda por semicondutores e inteligência artificial (IA), e às robustas exportações de veículos elétricos e navios. Na visão da consultoria, a demanda por importações – como por materiais de construção e máquinas – também deverá aumentar.
Entre outros metais negociados na LME, no horário acima, a tonelada do alumínio operava em alta de 0,88%, a US$ 2.567,50; a do chumbo subia 0,13%, a US$ 2.235,00; a do níquel subia 0,69%, a US$ 19.030,00; a do estanho ganhava 1,15%, a US$ 32.520,00; e a do zinco caia 0,07%, a US$ 2.908,00.
