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Cobre fecha em queda, de olho no dólar e declarações do presidente do Fed

Sinais sobre a demanda do metal pela China também estiveram em destaque na sessão desta terça-feira (9)

Cobre fecha em queda, de olho no dólar e declarações do presidente do Fed
Foto: Envato Elements

O cobre caiu nesta terça-feira (9), sem impulso em ambiente de dólar apoiado, em meio a declarações do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell. Além disso, analistas não mostravam entusiasmo com a demanda da China, observando também outras notícias do setor.

O cobre para setembro fechou em baixa de 0,88%, em US$ 4,5775 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Às 14h20 (de Brasília), o cobre para três meses caía 0,21%, a US$ 9.875,50 a tonelada, na London Metal Exchange (LME).

Powell manteve a postura recente, ao sinalizar em suas falas que ainda é preciso haver mais confiança antes de cortar os juros nos EUA. A relutância dele em dar sinal mais claro de relaxamento monetário pode ter influído para apoiar o dólar. Nesse quadro, o cobre, cotado na moeda americana, fica mais caro para os detentores de outras divisas.

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Além disso, o TD Securities avalia o quadro político na China, com mercados à espera de mais estímulos que possam apoiar a demanda por commodities. O apetite dos investidores no país pelo cobre, porém, tem sido contido, na opinião do banco.

O Commerzbank, por sua vez, considera que os preços do cobre perdem fôlego no mercado. Para o banco alemão, parece improvável que o metal avance muito mais no curto prazo, com notícias mais recentes sobre estoques contribuindo para pesar no humor. O Commerzbank acredita que a produção de cobre na China deve ter “quase mantido o nível de maio”, com alta de 9,5% na comparação anual, o que contribui para a fraqueza desse metal.

No setor, a Reuters reportava, a partir de fontes, que a russa Nornickel negociava com a China Copper a formação de uma joint venture. Caso o negócio se confirme, a Nornickel transferiria toda sua base de siderurgia de cobre para solo chinês, disseram as quatro fontes ouvidas pela agência. Isso representaria a primeira ação do tipo pela Rússia desde que os EUA e o Reino Unido passaram a vetar compras de novo alumínio, cobre e níquel produzidos no território russo. A Nornickel, além disso, estaria produzindo naquele que já é seu principal cliente.

Entre outros metais negociados na LME, no horário citado a tonelada do alumínio caía 1,09%, a US$ 2.501,50; a do chumbo recuava 1,97%, a US$ 2.193,50; a do níquel tinha baixa de 1,61%, a US$ 17.125; a do estanho subia 0,44%, a US$ 34.425; e a do zinco caía 0,19%, a US$ 2.939,50.

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