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Cobre fecha em alta apoiado pela melhora no ambiente de apetite ao risco

A commodity conseguiu reverter parte das perdas intensas registradas no começo desta semana

Cobre fecha em alta apoiado pela melhora no ambiente de apetite ao risco
Foto: Envato Elements

O cobre subiu nesta sexta-feira (9) pela segunda sessão seguida, com a melhora do ambiente amplo ajudando a commodity a reverter parte das perdas intensas registradas no início da semana. O clima positivo prevaleceu em todo o complexo dos metais básicos, motivando altas de mais de 3% no zinco e o chumbo.

O cobre para setembro fechou em alta de 0,86%, a US$ 3,9930 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). O cobre para três meses era negociado com ganho de 0,40%, a US$ 8.844,00 a tonelada, LME por volta das 14h16 (de Brasília). Na semana, o cobre acumulou baixa de 2,68% na Comex e de 2,62% na LME, considerando o horário acima.

Em dia de agenda esvaziada, prevaleceu nos mercados internacionais a melhora do ambiente de apetite por risco, diante do arrefecimento nos temores de uma recessão nos EUA, apoiando alta do cobre e de outras commodities metálicas.

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Além disso, a alta da inflação na China não foi suficiente para alterar o sentimento do mercado de que o Banco do Povo Chinês (PBoC) vai seguir com os planos de flexibilização monetária para impulsionar a economia, o que também corroborou para os ganhos dos metais básicos.

A despeito da alta, analistas seguem cautelosos. O Macquarie revisou para baixo a projeção de crescimento da demanda chinesa por cobre de 2,9% para 1,2% em 2024, principalmente diante da queda nas estimativas de demanda relacionada a redes e pequenos ajustes para baixo na demanda relacionada à construção e sucata de uso direto, ponderou a estrategista de metais da Macquarie, Alice Fox. Excluindo a China, o crescimento da demanda global também foi rebaixado após dados decepcionantes dos Estados Unidos.

Outros metais negociados na LME subiam no horário acima. O zinco tinha ganho de 3,73%, a US$ 2.741,50 a tonelada. O estanho subia 2,39%, a US$ 31.290,00. A tonelada do alumínio tinha alta de 0,53%, a US$ 2.296,00; a do chumbo apontava ganho de 3,08%, a US$ 2.043,00 e a do níquel tinha variação de 0,46%, a US$ 16.250,00.

No acumulado semanal, o zinco avançou 3,03%; o estanho subiu 3,7%; o alumínio 1,64% e o chumbo, 0,52%. O níquel teve baixa acumulada de 0,4%, considerando as cotações no horário acima.

Com Dow Jones Newswires

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