O cobre futuro fechou em alta, nesta quarta-feira (10), em um movimento direcionado por fatores técnicos e sem convicção após o metal testar patamar abaixo de médias móveis referenciais relevantes na véspera. Outros metais tiveram desempenho sem sincronia na reta final antes do dado de inflação ao consumidor nos Estados Unidos, que será divulgado nesta quinta-feira (11). As apostas em início do corte da taxa de juros americana em março voltaram a se fortalecer nesta manhã.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para março de 2024 fechou em alta de 0,60%, a US$ 3,7810 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses subia 0,65% por volta de 15h (de Brasília), a US$ 8.383,50 a tonelada. A analista da Sucdden apontou que o mercado parece cauteloso em empurrar o cobre para patamares ainda mais baixos.
“Foi mais um dia de negociações direcionadas por fatores técnicos na Bolsa LME”, escreveu Daria Efanova, chefe de pesquisa da Sucden.
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As apostas em um redução da taxa dos Fed Funds na reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) em março eram de 66,3% nesta manhã, segundo a ferramenta FedWatch, da CME Group. Ontem, essa expectativa rondava 60,8%.
Outros metais industriais acompanharam a direção de alta do cobre. No horário citado e entre outros metais negociados na LME com mesmo vencimento, a tonelada do chumbo subia 1,24%, a US$ 2.083,50 ; a do níquel tinha alta de 1,08%, a US$ 16.400,00 ; a do estanho ganhava 1,01%, a US$ 24.445,00. Do lado oposto, o zinco cedeu 0,26%, a US$ 2.503,50. A tonelada do alumínio recuou 0,29%, a US$ 2.236,00.