Os contratos futuros do cobre fecharam em baixa hoje, na medida em que os preços se enfraquecem devido às preocupações com a demanda, que incluem riscos recessivos nos Estados Unidos e outras economias desenvolvidas. O movimento acontece apesar da divulgação de uma inflação desacelerada na maior economia do mundo, que aumentou as perspectivas de uma pausa no aperto monetário do Federal Reserve (Fed). Entre um dos efeitos do movimento está uma desvalorização do dólar, o que tende a impulsionar commodities cotadas na moeda americana.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para julho encerrou os negócios com baixa de 1,55%, a US$ 3,9015 por libra-peso. Já na London Metal Exchange (LME), por volta das 14h05 (de Brasília), o cobre para três meses recuava 1,52%, a US$ 8.484,00 por tonelada.
A perspectiva de demanda por cobre é incerta “à medida que o Ocidente caminha para uma recessão, pressionando a demanda por exportações chinesas, enquanto um período de redução de estoque na China pode aumentar o apetite do país por matérias-primas”, disse O TD Securities. Na visão da Oxford Economics, os temores de uma possível recessão dos EUA foram que foi reforçados hoje, incluindo a rigidez nas condições de empréstimos dos EUA.
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Já a Capital Economics considera que os números do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, publicados mais cedo, não são fortes o suficiente para Fed a elevar de novo os juros em junho, mas o dado “realmente sugere o risco de que as taxas terão de seguir elevadas por um pouco mais de tempo do que tínhamos previsto”.
Entre outros metais negociados na LME, também no horário citado acima, a tonelada do alumínio caia 1,90%, a US$ 2.271,00; a do níquel recuou 4,09%, a US$ 22.515,00; a do estanho tinha alta de 0,12%, a US$ 25.970,00; a do zinco operava em queda de 1,74%, a US$ 2.622,00; e a do chumbo registrava baixa de 0,54%, a US$ 2.127,50.
*Com informações Dow Jones Newswires.