O cobre fechou em alta nesta segunda-feira (11), acompanhado de ganhos da maioria dos outros insumos básicos. O níquel se sobressaiu com avanço de 2%, prolongando a alta para a quarta sessão. O movimento ocorre em meio a análises que sugerem recuperação dos preços de commodities, diante de evidências mais promissoras da atividade industrial.
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O cobre para maio fechou em alta de 0,95%, a US$ 3,9285 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Às 14h42 (de Brasília), o cobre para três meses avançava 1,01%, a US$ 8.655,00 a tonelada, na London Metal Exchange (LME).
Após um 2023 desafiador para a indústria de metais, os analistas da Jefferies “acreditam que estamos no sopé do próximo ciclo de commodities”. Em nota, os analistas afirmaram que há evidências iniciais de uma recuperação nos índices dos gerentes de compra (PMIs, na sigla em inglês) dos setores industriais globalmente e avaliam que uma recuperação do cobre, em particular, poderá acontecer mais cedo do que o previsto, em parte devido à resiliência da economia dos Estados Unidos.
Os analistas reiteram a preferência pelos produtores de cobre em detrimento dos mineradores de minério de ferro e destacam a Anglo American e a Glencore como duas de suas principais escolhas devido a fatores específicos da empresas e ao mix de commodities.
O contrato de três meses da tonelada do níquel saltava 1,92%, a US$ 18.335,00, no horário acima na LME, estendendo os ganhos para a quarta sessão.
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Ainda na LME, no mesmo horário, o zinco subia 1,65%, a US$ 2.564,00 a tonelada. A tonelada do alumínio tinha alta de 0,76%, no horário citado, a US$ 2.253,00; a do chumbo era cotada com alta de 1,14%, a US$ 2.124,00; e a do estanho apontava variação de -0,09%, a US$ 27.600,00.
Com informações da Dow Jones Newswires