O cobre fechou em baixa nesta quarta-feira (11), em meio às persistentes preocupações com o setor imobiliário da China, a despeito dos relatos de possíveis medidas de estímulo ao país.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para dezembro fechou com queda de 0,60%, a US$ 3,6120 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses caía 0,45%, a US$ 7.993,00, por volta de 14h30 (de Brasília).
A TD Securities comentou que espera atividade de venda de larga escala continue pressionando os preços do cobre para baixo no curto prazo, mesmo com as notícias de um possível pacote de estímulos à economia chinesa.
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A Bloomberg reportou ontem que o gigante asiático está considerando elevar seu déficit orçamentário para 2023, à medida que se prepara para lançar uma nova rodada de medidas de apoio econômico.
Dados recentes do setor imobiliário continuam refletindo uma recuperação desigual que beneficia principalmente as cidades de maior renda, como observou Sok Yin Yong, Fixed Income Analyst Asia do Julius Baer.
“O apoio lançado desde agosto ajudou a demanda por habitação, mas continua a ser inadequado, uma vez que nem todas as incorporadoras estão concentrados nesse segmento imobiliário e a sua liquidez continua sob pressão. As notícias de inadimplência facilmente piorariam novamente o sentimento dos compradores de residências e contribuiriam para uma fraca expectativa de preços de habitação”, afirmou a especialista, que prevê o anúncio de um novo pacote.
Entre outros metais negociados na LME sob vencimento de três meses, no horário citado, a tonelada do alumínio se mantinha estável a US$ 2.214,00; a do chumbo subia 0,02%, a US$ 2.092,00; a do níquel perdia 1,10%, a US$ 18.415,00; a do estanho subia 1,20%, a US$ 24.925,00; e a do zinco tinha queda de 0,40%, a US$ 2.471,00.
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