Os contratos futuros de cobre fecharam em queda nesta segunda-feira (11), sob pressão da escalada do dólar no exterior, enquanto o mercado observa os primeiros sinais de um novo governo de Donald Trump nos Estados Unidos. A percepção de insuficiência de estímulos econômicos na China também contribui para o movimento.
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O cobre para dezembro fechou em queda de 1,80%, a US$ 4,2285, a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). E o cobre para três meses era negociado em baixa de 1,46%, a US$ 9.295,50 a tonelada, na London Metal Exchange (LME), por volta das 15h (de Brasília).
O adiamento de estímulos fiscais da China indica que os líderes do país estão optando por preservar seu arsenal de políticas até que a estratégia tarifária de Trump se torne mais clara, particularmente com as ações chinesas ainda mantendo um ganho de cerca de 25% desde meados de setembro, afirma a UBS Global Wealth Management.
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“É provável que o déficit orçamentário fiscal, as metas de crescimento e os estímulos adicionais sejam decididos em uma reunião de dezembro e anunciados somente na reunião da Assembleia Popular Nacional em março”, acrescenta a UBS Global Wealth Management.
O cobre também segue pressionado pela alta do dólar, que reflete os temores por uma política comercial protecionista sob Trump. Os planos de políticas expansivas fortaleceram o dólar, afastando os investidores do tradicional porto seguro dos metais, segundo Rania Gule, do XS.com.
No mesmo horário, a tonelada do alumínio caía 1,98%, a US$ 2.575,00. A do estanho cedia 1,75%, a US$ 31.220,00. A do zinco tinha queda de 0,25%, a US$ 2.976,50. A tonelada do chumbo regredia 0,05% a US$ 2.022,50. E o níquel caía 1,29%, a US$ 16.100,00.
Com informações da Dow Jones Newswire