Os contratos futuros de cobre fecharam em baixa nesta quarta-feira (11), em um cenário de adversidades para o metal, e na ausência de catalisadores positivos que possam sinalizar uma alteração nas perspectivas da demanda. Maior consumidora da commodity, a economia chinesa segue gerando preocupações, com fatores internos de estagnação, além dos externos, com as ameaças de novas imposições de tarifas pesando nas perspectivas.
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O cobre para março fechou em baixa de 0,20%, a US$ 4,2635 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). O cobre para três meses era negociado em queda de 0,58%, a US$ 9.180,00 a tonelada, na London Metal Exchange (LME), por volta das 15h00 (de Brasília).
Os riscos negativos para o cobre aumentaram, especialmente após a reeleição de Donald Trump, afirmam analistas do ING. O cobre tem estado sob pressão, com o consumo interno chinês permanecendo lento no meio de preocupações de deflação e de uma crise imobiliária prolongada. As potenciais tarifas dos EUA e um dólar mais forte poderão deprimir ainda mais os preços e afetar a demanda.
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Entretanto, o mercado do alumínio deverá regressar a um pequeno déficit em 2025, devido ao crescimento mais lento da produção, o que apoiaria preços mais elevados, escreve o ING. Os riscos descendentes permanecem, com a persistência das tensões geopolíticas e as cadeias de abastecimento e os fluxos comerciais provavelmente mudando durante o próximo ano. Uma guerra comercial poderá ser outro obstáculo à demanda a longo prazo, acrescenta o ING.
A produção de cobre da Antofagasta deve aumentar ligeiramente em 2025, após três anos de produção plana, escrevem analistas do Citi. O aumento da produção será impulsionado pelo arranque da mina Los Pelambres, no Chile, acrescentam. A mineradora também deve reportar crescimento de lucros nos próximos três anos, à medida que continua com três projetos de mineração separados, escrevem. No entanto, apesar do crescimento da produção e dos lucros, os analistas não esperam que isto resulte num crescimento do preço das ações, devido ao esperado fluxo de caixa livre negativo.
No mesmo horário, a tonelada do alumínio caía 0,31%, a US$ 2.607,00. A do estanho subia 0,84%, a US$ 30.050,00. A do zinco tinha queda de 0,98%, a US$ 3.118,00. A tonelada do chumbo tinha baixa de 1,40% a US$ 2.036,00. E o níquel tinha alta de 0,57%, a US$ 15.850,00.
Com informações Dow Jones Newswires.
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