O cobre caiu na sessão desta sexta-feira (12), em meio a dados da balança comercial da China que mostraram um declínio nas importações de cobre refinado em termos anuais no ano passado.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para março de 2024 caiu 0,95%, a US$ 3,7435 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses caía 0,90% por volta de 14 horas (de Brasília), a US$ 8.299,50. Na semana, o metal cedeu 1,54% e 1,35%, respectivamente.
O ANZ chama atenção para o declínio de 6% nas importações de cobre refinado pela China, mas destaca que o aumento dos gastos em infraestrutura em energias renováveis pelo país deverá continuar a apoiar a demanda pelo metal.
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O Commerzbank avalia, por sua vez, que os números das importações chinesas de cobre em dezembro não proporcionaram qualquer impulso importante, apesar de destacar a redução de importações de cobre bruto. Na contramão, o banco alemão avalia que a recuperação da produção de cobre no Chile é incerta, após a Cochilco, agência estatal do Chile, maior produtor de cobre global, revisar para baixo as suas previsões de produção até 2034.
“A produção já estava significativamente mais fraca do que o esperado no ano passado. Originalmente previsto para recuperar das perdas relacionadas com a pandemia e regressar ao nível de 2021, a produção deverá ter estagnado em 5,33 milhões de toneladas. No entanto, a tendência descendente deverá agora terminar este ano, com um aumento de cerca de 6% até ao final de 2024″, pontua o Commerzbank, apesar de ressaltar incertezas para essa projeção.
Também no radar de investidores, está a análise do Goldman Sachs de que o crescimento da produção de curto prazo da Rio Tinto parece estar subestimado pelo mercado. O banco acrescenta que a mineradora anglo-australiana deverá ver um crescimento da produção equivalente de cobre de 5% a 6% em 2024 e 2025, enquanto a produção dos pares é considerada estável ou em declínio.
Entre outros metais negociados na LME sob vencimento de três meses, no horário citado, a tonelada do alumínio cedia 0,69%, a US$ 2.219,50; a do chumbo caía 0,21%, a US$ 2.091; a do níquel operava em baixa de 1,18%, a US$ 16.270; a do estanho ganhava 0,65%, a US$ 24.800; e a do zinco tinha alta de 0,30%, a US$ 2.513,50.
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