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Cobre fecha em queda, ante preocupações com demanda após dados da China

A balança comercial da gigante asiática mostrou um declínio nas importações do metal em termos anuais em 2023

Cobre fecha em queda, ante preocupações com demanda após dados da China
Foto: Envato Elements

O cobre caiu na sessão desta sexta-feira (12), em meio a dados da balança comercial da China que mostraram um declínio nas importações de cobre refinado em termos anuais no ano passado.

Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para março de 2024 caiu 0,95%, a US$ 3,7435 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses caía 0,90% por volta de 14 horas (de Brasília), a US$ 8.299,50. Na semana, o metal cedeu 1,54% e 1,35%, respectivamente.

O ANZ chama atenção para o declínio de 6% nas importações de cobre refinado pela China, mas destaca que o aumento dos gastos em infraestrutura em energias renováveis pelo país deverá continuar a apoiar a demanda pelo metal.

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O Commerzbank avalia, por sua vez, que os números das importações chinesas de cobre em dezembro não proporcionaram qualquer impulso importante, apesar de destacar a redução de importações de cobre bruto. Na contramão, o banco alemão avalia que a recuperação da produção de cobre no Chile é incerta, após a Cochilco, agência estatal do Chile, maior produtor de cobre global, revisar para baixo as suas previsões de produção até 2034.

“A produção já estava significativamente mais fraca do que o esperado no ano passado. Originalmente previsto para recuperar das perdas relacionadas com a pandemia e regressar ao nível de 2021, a produção deverá ter estagnado em 5,33 milhões de toneladas. No entanto, a tendência descendente deverá agora terminar este ano, com um aumento de cerca de 6% até ao final de 2024″, pontua o Commerzbank, apesar de ressaltar incertezas para essa projeção.

Também no radar de investidores, está a análise do Goldman Sachs de que o crescimento da produção de curto prazo da Rio Tinto parece estar subestimado pelo mercado. O banco acrescenta que a mineradora anglo-australiana deverá ver um crescimento da produção equivalente de cobre de 5% a 6% em 2024 e 2025, enquanto a produção dos pares é considerada estável ou em declínio.

Entre outros metais negociados na LME sob vencimento de três meses, no horário citado, a tonelada do alumínio cedia 0,69%, a US$ 2.219,50; a do chumbo caía 0,21%, a US$ 2.091; a do níquel operava em baixa de 1,18%, a US$ 16.270; a do estanho ganhava 0,65%, a US$ 24.800; e a do zinco tinha alta de 0,30%, a US$ 2.513,50.

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