O cobre fechou com ganhos, nesta quarta-feira (12), impulsionado tanto pela resiliência das importações de cobre pela China quanto por avaliações que apontam para um aumento na demanda futura. O recuo do dólar, impulsionado por dado de inflação mais fraco que o previsto nos Estados Unidos, colaborou para apoiar o metal.
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Na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange, o cobre para julho fechou em alta de 1,26%, a US$ 4,5670 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), o metal para três meses avançava 1,31%, a US$ 9.933,50 por tonelada, por volta das 14h15 (de Brasília).
Entre outros metais negociados na LME, a tonelada do alumínio avançava 0,86%, a US$ 2.566,00; a do chumbo tinha alta de 0,35%, a US$ 2.177,00; a do níquel recuava 0,55%, a US$ 18.000; a do estanho subia 4,06%, a US$ 33.350,00; e a do zinco tinha alta de 3,43%, a US$ 2.882,00.
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Em relatório, o Citi afirmou que o cobre é a commodity mais promissora para este ano e o próximo, recomendando aos investidores que mantenham posições longas no metal, enquanto adotem posições curtas no petróleo bruto. O Citi prevê uma queda significativa nos preços do Brent para 2025, com uma redução de cerca de 20% em relação aos números projetados. Essa visão é sustentada mesmo considerando possíveis extensões dos cortes de produção pela OPEC+ até 2025.
A análise do Citi também destaca uma perspectiva “extremamente otimista” sobre a transição energética da China, o que é visto como um fator positivo para o crescimento da demanda por cobre e negativo para o crescimento da demanda por petróleo. Este cenário reflete a confiança nas políticas de transição energética da China, que pode impulsionar ainda mais os preços do cobre a médio e longo prazo.
Enquanto isso, os analistas da ANZ Research destacam que as importações de cobre refinado pela China continuam robustas, embora ainda haja preocupações de que o setor imobiliário chinês, que está em desaceleração, possa pressionar ainda mais os preços devido à menor demanda por aço e cobre. Além disso, fabricantes de cobre têm dificuldade em oferecer preços mais altos aos consumidores, conforme aponta o ANZ.
Porém, a diretora de pesquisa da Sucden Financial, Daria Efanova, observou, em comentário sobre o mercado, que o sentimento pessimista pode estar perdendo força, visão que parece ter prevalecido no mercado nesta quarta-feira.
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Com informações da Dow Jones Newswires