O cobre disparou nesta quarta-feira (13), com forte cobertura de posições vendidas em meio a relatos de que as principais fundições de cobre da China chegaram a um raro acordo para realizar, conjuntamente, cortes de produção em algumas plantas não lucrativas, enquanto buscam lidar com a escassez de matéria-prima. Já o níquel registrou a primeira queda em seis sessões, sem deixar o patamar acima dos US$ 18.000 por tonelada.
Leia também
O cobre para maio fechou em alta de 3,26%, a US$ 4,0600 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Às 14h30 (de Brasília), o cobre para três meses era negociado com ganho de 3,30%, a US$ 8.933,50,00 a tonelada, na London Metal Exchange (LME).
As principais fundições de cobre da China não definiram as taxas ou volumes específicos para os cortes e cada uma fará a sua própria avaliação das reduções que pretende implementar, segundo a agência de notícias Reuters, citando fontes que não estavam autorizadas a falar sobre o assunto e que não quiseram ser identificadas.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
A TD Securities notou, em relatório, que as expectativas subjacentes de procura de matérias-primas estão começando a se firmar diante de níveis sobrevendidos das commodities, juntamente com o sentimento da procura chinesa. A corretora citou ainda que preocupações sobre a oferta do mineral pela Zâmbia também deram respaldo para o rumo.
O contrato de três meses da tonelada do níquel caía 0,97%, a US$ 18.340,00. Ainda na LME, no mesmo horário, o zinco ganhava 1,14%, a US$ 2.579,00 a tonelada. A tonelada do alumínio tinha baixa de 0,11%, no horário citado, a US$ 2.260,50; a do chumbo era cotada com alta de 1,14%, a US$ 2.170,50; e a do estanho apontava variação de 2,87%, a US$ 28.130,00.
Com informações da Dow Jones Newswires