Os contratos futuros de cobre fecharam em forte alta nesta segunda-feira (13), de cerca de 2%, apoiados pelas perspectivas de déficit no mercado diante da dificuldade em elevar a oferta da matéria-prima. Além disso, a sessão contou com grande atenção às negociações envolvendo a eventual aquisição da Anglo American pela BHP, que foi recusada hoje mais uma vez.
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Neste cenário, o cobre renovou suas máximas em dois anos, chegando em seu nível mais alto desde abril de 2022.
O cobre para julho fechou em alta de 2,22%, a US$ 4,7660 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses subia 1,48% por volta das 14h00 (de Brasília), a US$ 10.189,00 a tonelada.
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“Apesar da forte procura por parte das infraestruturas necessárias na transição energética, o crescimento da oferta de cobre está estagnado, uma vez que os preços ainda são demasiado baixos para justificar novos projetos. Esperamos um pico de US$ 10.200 por tonelada no segundo trimestre de 2025”, afirma o ANZ.
Já a Anglo American afirmou hoje que a oferta revisada de US$ 42,6 bilhões da BHP ainda “subvaloriza significativamente a empresa e suas perspectivas futuras”, além de contemplar uma estrutura complexa, incerta, com riscos de execução e, por tanto, não atraente para os investidores.
Em nota, a mineradora informou que rejeitou a proposta novamente e recomendou que os investidores não tomem nenhuma iniciativa em relação ao assunto por enquanto. A Anglo American assegurou que está “confiante” em sua estratégia para se manter independente e disse que fornecerá atualizações detalhadas nesta terça-feira, 14 de maio.
Entre outros metais negociados na LME, no horário acima, a tonelada do alumínio operava em alta de 1,11%, a US$ 2.548,50; a do chumbo subia 1,21%, a US$ 2.252,50; a do níquel avançava 0,55%, a US$ 19.165,00; a do estanho ganhava 2,73%, a US$ 32.980,00; e a do zinco tinha alta de 1,85%, a US$ 2.999,50.
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