O cobre fechou em queda nesta quinta-feira (13), em dia de fortalecimento do dólar. Analistas apontavam para realização de lucros, após altas recentes, bem como preocupações como o crescimento da China, em meio a renovadas tensões comerciais envolvendo o país, enquanto negociações trabalhistas no Chile também estavam em foco.
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O cobre para julho fechou em baixa de 1,87%, em US$ 4,4815 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Às 14h20 (de Brasília), o cobre para três meses caía 1,52%, a US$ 9.797 a tonelada, na London Metal Exchange (LME).
No câmbio, o dólar forte tende a pressionar o metal, pois isso reduz a demanda de detentores de outras moedas. Além disso, a Navellier comenta que havia um movimento de realização de lucros em commodities em geral, com “metais de todos os tipos em baixa”.
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O TD Securities, por sua vez, diz que os metais ligados à indústria passavam ainda por um processo de ajuste, após máximas vistas no fim de maio. Segundo ele, dados dos EUA que apoiavam juros menores à frente no país podiam dar “um impulso marginal”, mas preocupações com o crescimento chinês tinham maior peso, no quadro atual. O banco ainda cita aumento em estoques do cobre pelo mundo, o que colaborava para a pressão de baixa.
Já o ANZ destaca, em comentário a clientes, negociações trabalhistas no Chile, maior produtor global de cobre. Para o banco, esse diálogo deve trazer à tona demandas dos trabalhadores que as mineradoras podem atender, mas o ANZ diz “suspeitar que a distância entre os dois lados está crescendo”, com alta nos custos de produção se somando aos preços mais altos. Qualquer greve potencial pioraria um mercado já apertado por fechamentos recentes de minas, acredita o banco.
Entre outros metais negociados na LME, a tonelada do alumínio caía 0,86%, a US$ 2.547,00; a do chumbo recuava 0,48%, a US$ 2.164,50; a do níquel tinha baixa de 1,47%, a US$ 17.730; a do estanho caía 1,59%, a US$ 32.820; e a do zinco recuava 0,26%, a US$ 2.872,50.